Geral

Líderes dos Bálcãs elevam tom na véspera de encontro sobre crise imigratória

Líderes dos Bálcãs elevam tom na véspera de encontro sobre crise imigratória Líderes dos Bálcãs elevam tom na véspera de encontro sobre crise imigratória Líderes dos Bálcãs elevam tom na véspera de encontro sobre crise imigratória Líderes dos Bálcãs elevam tom na véspera de encontro sobre crise imigratória

Frankfurt – O presidente da Eslovênia, Borut Pahor, afirmou que, se a cúpula de emergência da União Europeia, marcada para domingo, não produzir uma solução aceitável para a crise imigratória, o país vai agir por conta própria.

“A Eslovênia não pode se tornar um local onde os refugiados ficam presos se as fronteiras da Áustria e da Alemanha fecharem, porque o país não consegue lidar com isso”, afirmou em discurso, segundo a agência estatal STA, sem oferecer detalhes do que faria.

No entanto, fontes ligadas ao governo disseram que, para conter a onda migratória, o país pode levantar uma cerca ao longo da fronteira com a Croácia.

O discurso do primeiro-ministro da Bulgária, Boyko Borisov, foi na mesma linha que o do líder esloveno. Para ele, seu país, a Sérvia e a Romênia não podem se tornar “zonas-tampão” caso os demais países se recusem a receber imigrantes.

“Não vamos expor nossos países à pressão devastadora dos milhões que querem entrar aqui”, disse.

Neste domingo, líderes de Áustria, Bulgária, Croácia, Alemanha, Grécia, Hungria, Romênia e Eslovênia participam de um encontro em Bruxelas para discutir a crise imigratória. Os governos da Macedônia e da Sérvia, que não fazem parte da União Europeia, também foram convidados para o encontro. Fonte: Associated Press.