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Lista vai mostrar esfera responsável por compra de medicamento do SUS

Lista vai mostrar esfera responsável por compra de medicamento do SUS Lista vai mostrar esfera responsável por compra de medicamento do SUS Lista vai mostrar esfera responsável por compra de medicamento do SUS Lista vai mostrar esfera responsável por compra de medicamento do SUS

Brasília – O Ministério da Saúde vai passar a publicar online a lista de medicamentos que devem ser ofertados no Sistema Único de Saúde, com a discriminação sobre de quem é a responsabilidade para a compra do produto. Os medicamentos que compõem a cesta do SUS são adquiridos tanto pelos Estados e municípios quanto pela própria União. A partir do novo formato, que ficará disponível na web em novembro, será possível identificar quais produtos deverão ser ofertados por cada esfera de governo – e onde eles poderão ser encontrados.

A equipe do Ministério da Saúde acredita que, com a mudança, será possível dar uma maior padronização no atendimento. Como essa atribuição atualmente não é realizada, alguns Estados, por exemplo, oferecem uma lista de produtos totalmente distinta da que é apresentada em outras regiões do País. “Isso certamente dará maior controle. Tanto da população quanto para órgãos de fiscalização”, afirmou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Atualmente, a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) é publicada a cada dois anos. Nas últimas versões não constavam na lista remédios usados na assistência hospitalar e oncológica. A partir de agora, esses remédios também passarão a ser incluídos nessa lista. “Será possível saber qual medicamento é de dispensação para atenção básica, para atenção especializada, de uso hospitalar”, disse Barros. De acordo com o ministério, essa definição não vai impedir, por exemplo, que um médico da rede de atenção básica prescreva uma droga usada na atenção especializada. “Haverá liberdade, mas com responsabilidade”, disse o secretário executivo, Antonio Carlos Nardi.

Um dos objetivos da Rename é também reduzir a judicialização. Não é raro o paciente reivindicar de várias esferas do governo o fornecimento de uma mesma droga, justamente para garantir o sucesso em pelo menos um dos pedidos. O problema é que, em algumas vezes, há mais de uma condenação. O paciente pode então ter o fornecimento do remédio tanto pelo município, quanto pelo Estado ou pelo Ministério da Saúde. A ideia é reduzir esse risco.