Geral

Lula diz que polícia precisa diferenciar pobre de bandido após adolescente ser morto no Rio

Lula diz que polícia precisa diferenciar pobre de bandido após adolescente ser morto no Rio Lula diz que polícia precisa diferenciar pobre de bandido após adolescente ser morto no Rio Lula diz que polícia precisa diferenciar pobre de bandido após adolescente ser morto no Rio Lula diz que polícia precisa diferenciar pobre de bandido após adolescente ser morto no Rio

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou a política de segurança pública do Rio de Janeiro ao lamentar que Thiago Menezes Flausino, de 13 anos, foi morto a tiros pela Polícia Militar durante uma operação na Cidade de Deus no domingo, 6. Ao lado do governador do Estado, Cláudio Castro, o petista afirmou que os agentes precisam ser preparados para “diferenciar o que é um bandido e o que é um pobre que anda na rua”.

“Precisamos criar as condições para a polícia combater o crime, mas, ao mesmo tempo, essa ser eficaz e saber diferenciar o que é um bandido e o que é um pobre que anda na rua”, afirmou Lula.

O presidente evitou culpar Castro e a PM do Rio pela morte do adolescente, e disse que o governo federal precisa assumir a responsabilidade de auxiliar os governadores na Segurança Pública.

“O governo federal tem que assumir responsabilidade de ajudar os governadores no combate à violência porque o crime organizado está tomando conta do País”, disse.

Moradores da Cidade de Deus e parentes acusam a PM de atirar contra Thiago sem qualquer abordagem ou critério. De acordo com testemunhas, a polícia “chegou atirando”.

Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Castro foi vaiado pelos apoiadores do presidente durante o evento de anúncio de investimentos na capital fluminense. Lula chegou a defender Castro e disse que “a eleição acabou”.

Os aportes na capital fluminense, além de atender a um dos principais cabos eleitorais do petista na eleição passada, o prefeito Eduardo Paes (PSD), buscam “sufocar” o bolsonarismo.

Para ampliar a influência no berço político do ex-presidente Bolsonaro, Lula e Paes escolheram Campo Grande, o bairro mais populoso do País, com cerca de 400 mil moradores, para a cerimônia da manhã desta quinta.