Geral

Maduro deseja que oposição sejam investigada por suposta conspiração com os EUA

Maduro deseja que oposição sejam investigada por suposta conspiração com os EUA Maduro deseja que oposição sejam investigada por suposta conspiração com os EUA Maduro deseja que oposição sejam investigada por suposta conspiração com os EUA Maduro deseja que oposição sejam investigada por suposta conspiração com os EUA

Caracas – O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, deseja que seus oponentes sejam investigados por traição devido a supostamente conspirarem com o governo de Donald Trump para a aplicação de sanções contra o país sul-americano.

Maduro criticou o presidente da Assembleia Nacional, o deputado Julio Borges, dizendo que ele era o “arquiteto das sanções que causarão grandes danos” à economia venezuelana. “Você deve ser um grande traidor em seu país para pedir sanções contra a Venezuela”, disse Maduro em um pronunciamento televisivo.

Nos últimos meses, a oposição liderada por Borges intensificou sua campanha internacional para isolar Maduro. Ele e outros líderes opositores fizeram frequentes viagens a Washington e a capitais regionais para pressionar mais a comunidade internacional contra Maduro e enviaram cartas a vários bancos de Wall Street, alertando-os sobre o risco financeiro e a reputação de emprestar dinheiro ao governo venezuelano.

Maduro também prometeu responder com “força e dignidade” às sanções financeiras implementadas pelo governo Trump nesta sexta-feira, que, segundo o presidente venezuelano, podem impor dificuldades à economia cambaleante do país. Em um vídeo, Maduro comentou que anunciará medidas para combater o “bloqueio” e advertiu que “sacrifícios” serão necessários para libertar a Venezuela da “chantagem” do dólar e do sistema financeiro americano, que ele disse que estão desacreditados devido ao papel “decrescente” dos EUA na economia mundial.

“Teremos que suportar sacrifícios, mas devemos salvaguardar o país e a pátria soberana para quebrar esse bloqueio”, afirmou.

No fim da noite, a presidente da Assembleia Constituinte, Delcy Rodríguez, comentou, em seu perfil no Twitter, que a “comissão da verdade” ligada ao governo Maduro seria responsável pela investigação. Ela disse que o “direito antipatriótico” pressionou a intervenção militar e as sanções econômicas dos EUA. Fonte: Associated Press.