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Maia diz que, se não houver sinal de Bolsonaro até fim da sessão, irá votar Enem

Maia diz que, se não houver sinal de Bolsonaro até fim da sessão, irá votar Enem Maia diz que, se não houver sinal de Bolsonaro até fim da sessão, irá votar Enem Maia diz que, se não houver sinal de Bolsonaro até fim da sessão, irá votar Enem Maia diz que, se não houver sinal de Bolsonaro até fim da sessão, irá votar Enem

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), iniciou na tarde desta quarta-feira, 20, a sessão da Casa e disse que, se até o fim do dia, caso o presidente Jair Bolsonaro não sinalize sobre o adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), ele irá colocar em votação projeto que trata sobre o tema. Maia pretende aguardar até o fim da sessão esse posicionamento do Executivo.

Mais cedo, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, sugeriu no Twitter o adiamento da prova, após meses de resistência em relação à mudança. “Diante dos recentes acontecimentos no Congresso e conversando com líderes do centro, sugiro que o ENEM seja adiado de 30 a 60 dias. Peço que escutem os mais de 4 milhões de estudantes já inscritos para a escolha da nova data de aplicação do exame”, escreveu.

Na sequência, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou uma nota corroborando com o tuíte do ministro. “Atento às demandas da sociedade e às manifestações do Poder Legislativo em função do impacto da pandemia do coronavírus no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e o Ministério da Educação (MEC) decidiram pelo adiamento da aplicação dos exames nas versões impressa e digital. As datas serão adiadas de 30 a 60 dias em relação ao que foi previsto nos editais”, diz a nota.

No plenário, Maia falou sobre a questão. “Sobre a urgência do Enem, o presidente da República ficou por sinalizar ou pelo seu adiamento”, disse. Na sequência, ele foi interrompido por uma pergunta, a qual não foi possível identificar pela transmissão, e ele respondeu. “O ministro não, desculpa, não posso acreditar nesse ministro”.

Com isso, a Câmara começou com uma nova pauta. Agora, o deputado Fred Costa (Patriotas-MG) apresenta parecer de projeto para que pacientes crônicos não precisem ir ao INSS para continuar recebendo benefícios durante a pandemia.

Deputados devem votar também projeto que proíbe a cobrança de taxa de religação de serviço de públicos.

O projeto de lei que trata sobre a regularização fundiária também saiu da pauta do dia e não deve ser debatido hoje.