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Maioria dos acidentes nas estradas federais do Espírito Santo ocorreu na BR 101

Desde o início deste ano, 140 pessoas morreram nesta rodovia. Já são 9 vítimas fatais a mais do que em todo o ano de 2016

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Maioria dos acidentes nas estradas federais do Espírito Santo ocorreu na BR 101

Entre janeiro e setembro foram registrados 2.242 acidentes nas rodovias federais que cortam Espírito Santo, que resultaram na morte de 156 pessoas, segundo um levantamento da Polícia Rodoviária Federal. Em todo o ano de 2016, foram contabilizadas 3238 ocorrências, com 185 mortes. Cerca de 90% dessas ocorrências foram registradas na BR 101.

Segundo a PRF, as principais causas para esses números são a ultrapassagem indevida e o excesso de velocidade. 

“Nós temos a BR 262, que é uma estrada com características geográficas com curvas, ribanceiras, barrancos, que a tornam uma estrada muito perigosa. E a BR 101, que nos trechos urbanos é duplicada, é uma pista perigosa por conta da movimentação pela mudança de direção por ter entrada nos trechos urbanos. Fora desses trechos, a BR 101 não é duplicada e é preciso utilizar a contramão para fazer a ultrapassagem, o que é muito perigoso”, explica o Inspetor Macedo Miranda.

De acordo com o levantamento realizado pela Polícia Rodoviária Federal, a maior parte dos acidentes registrados no estado aconteceu na BR 101. Desde o início deste ano, 140 pessoas morreram nesta rodovia. Já são 9 vítimas fatais a mais do que em todo o ano de 2016.

Em menos de três meses, duas grandes tragédias comoveram os capixabas. No final de junho, um acidente entre um ônibus interestadual, duas ambulâncias e uma carreta que transportava blocos de granito na altura de Guarapari deixou 23 mortos e mais de 30 feridos.

Em setembro, um micro-ônibus de um grupo de dança do município de Domingos Martins foi atingido por uma carreta que transportava placas de granito. O acidente aconteceu em Mimoso do sul. Desgovernado, veículo do grupo acertou um caminhão de cerveja e pegou fogo. 11 pessoas morreram.

Na opinião do inspetor, somente a duplicação não tornaria as estradas federais mais seguras. “Além da duplicação, a estrada teria que ter uma separação entre as pistas para evitar colisão frontal, onde as velocidades se somam, tornando os acidente mais graves. Mesmo com a duplicação é preciso atenção. O fato de não ser uma pista duplicada nos alerta para dirigir com mais cuidado e mais atenção para evitar acidentes”, destaca.