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Mais de 100 toneladas de óleo já foram recolhidas no Nordeste, diz Salles

Mais de 100 toneladas de óleo já foram recolhidas no Nordeste, diz Salles Mais de 100 toneladas de óleo já foram recolhidas no Nordeste, diz Salles Mais de 100 toneladas de óleo já foram recolhidas no Nordeste, diz Salles Mais de 100 toneladas de óleo já foram recolhidas no Nordeste, diz Salles

Em visita à Sergipe, o ministro Ricardo Salles afirmou que mais de 100 toneladas de borra de petróleo já foram recolhidas nas praias do Nordeste. A região sofre com manchas de óleo, ainda de origem desconhecida, que vem afetando as praias desde o começo de setembro.

O poluente foi identificado em uma faixa de mais de 2 mil quilômetros da costa brasileira. No final de semana, o governo de Sergipe decretou situação de emergência devido ao aumento de danos ambientais causado pelo óleo. Um gabinete de crise foi criado no Estado para acompanhar o caso.

De acordo com o texto publicado pelo ministro no Twitter, essa quantidade foi recolhida desde o dia 2 do mês passado. O recolhimento, ainda de acordo com Salles, foi feito por equipes do Ibama, ICMBio, municípios e Marinha.

Em Sergipe, as primeiras manchas de petróleo apareceram no dia 24 de setembro, segundo o governo do Estado.

Balanço divulgado pelo Ibama na sexta-feira, 4, mostrava que chegou a 124 o número de localidades do Nordeste afetadas pelas manchas de óleo. Ainda de acordo com o Ibama, são 59 os municípios afetados, de oito Estados da região.

Doze animais foram atingidos pela substância, sendo onze deles tartarugas marinhas, e oito deles morreram. A substância é petróleo cru, segundo análise do órgão, mas o tipo identificado não é produzido no Brasil.

Em nota, o Ibama informou ter requisitado apoio à Petrobras para atuar na limpeza das praias.

A Petrobras já informou que analisou o óleo e descartou ser de suas operações. Até o momento, a origem da poluição continua desconhecida. A Polícia Federal foi acionada para investigar o caso

O petróleo tem chegado às praias em diferentes intensidades desde o dia 2 de setembro. Por ser uma substância tóxica, a recomendação do Ibama e das Superintendências Estaduais de Meio Ambiente é de que as pessoas evitem o banho de mar, a prática de esportes náuticos e também a pesca, bem como evitar o consumo de frutos do mar desses locais.