Geral

Mais de 210 agentes da Segurança Pública foram afastados em razão da pandemia no Espírito Santo

O número é a soma dos membros da Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros Militar

Mais de 210 agentes da Segurança Pública foram afastados em razão da pandemia no Espírito Santo Mais de 210 agentes da Segurança Pública foram afastados em razão da pandemia no Espírito Santo Mais de 210 agentes da Segurança Pública foram afastados em razão da pandemia no Espírito Santo Mais de 210 agentes da Segurança Pública foram afastados em razão da pandemia no Espírito Santo
Foto: Tânia Rego – AB
Da PM, 165 estão afastados | Imagem de arquivo

A pandemia do novo coronavírus deixa os agentes de Segurança Pública também em sinal de alerta. Até o momento, 75 policiais militares já foram infectados. Ao todo, 165 precisaram ficar afastados das atividades e um óbito foi registrado na corporação.

De acordo com o subsecretário de Gestão Estratégica da Secretaria de Segurança Pública (Sesp), Reinaldo Brezinski, além dos agentes da PM, ainda estão afastados 43 membros da Polícia Civil e 4 profissionais do Corpo de Bombeiros. Em termos percentuais, de acordo com ele, o número corresponde a cerca de 2% do total das três corporações.

Brezinski explicou que, desde o início da pandemia, diversas ações são estabelecidas para proteger os profissionais. “É uma nova realidade de atuação. A Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil têm suas missões constitucionais que não podem ser afetadas. Ou seja, a população não pode ter prejuízo perante a pandemia. Então a gente faz todo um roteiro, desde o início”, disse.

Segundo ele, são estabelecidas novas rotinas, padrões de atendimento e regras de segurança para proteger os profissionais. “São equipamentos de proteção individual, que a gente sempre está precisando de limpeza e higienização de ambientes, em parceria com o Prefeituras Municipais; higienização de viaturas; novas rotinas em local de trabalho, como por exemplo, onde funciona o nosso Ciodes, a gente precisou estabelecer uma nova rotina, com ar condicionado desligado, janelas abertas, higienização com frequência maior. É toda uma estrutura visando a proteção do nosso profissional, que está na linha de frente”, explicou.

Para se adequar às necessidades, ele explicou que cada corporação faz os ajustes de acordo com a realidade. “Cada comandante tem que fazer uma adequação, remanejamento de efetivo administrativo, readequação de férias, dispensas. Toda uma logística e toda uma uma gestão administrativa, que cada comandante da unidade tem que ajustar na sua realidade”, disse.

O presidente da Associação de Cabos e Soldados, cabo Eugênio, manifestou a preocupação com a saúde de cada membro. “Estamos preocupados com os casos de contaminação entre policiais e bombeiros militares. Vimos um significativo aumento de casos nos últimos 15 dias. Nossa preocupação é que esse número aumente dentro da categoria e reduza drasticamente o contingente das forças de segurança, podendo a população capixaba ter prejuízos por ausência destes profissionais”, afirmou.

*Com informações da repórter Bianca Vaillant, da TV Vitória / Record TV