Geral

Mais de duas semanas após morte, corpo de capixaba permanece na Itália

Desde o dia em que souberam da notícia, os parentes tentam arrecadar o dinheiro necessário para o traslado do corpo, mas até o momento não conseguiram

Mais de duas semanas após morte, corpo de capixaba permanece na Itália Mais de duas semanas após morte, corpo de capixaba permanece na Itália Mais de duas semanas após morte, corpo de capixaba permanece na Itália Mais de duas semanas após morte, corpo de capixaba permanece na Itália
Renato morava em Roma há 10 anos Foto: Reprodução Facebook

O corpo do capixaba Renato Caetano, de 29 anos, ainda continua na Itália. A família dele, que mora em Colatina, pede ajuda para conseguir trazê-lo para o Brasil. Ele, que morava em Roma há cerca de 10 anos, foi encontrado morto no dia do Natal

Desde que souberam da notícia, os parentes de Renato tentam arrecadar o dinheiro necessário para o traslado do corpo. De acordo com a irmã dele, Rosana Caetano, que mora em Colatina, mesmo com a ajuda de muitas pessoas, de rifas e vaquinhas, não foi possível completar os R$ 30 mil necessários.

“Ainda falta uma boa parte para completar o valor. Mesmo que meu outro irmão, que está lá na Itália resolvendo as questões da documentação, consiga toda a papelada necessária, só vamos conseguir trazer o corpo com esse dinheiro. O consulado tem nos ajudado apenas nas questões burocráticas, de papel mesmo, mas o transporte do meu irmão tem que ser por nossa conta”, explicou. 

Ainda segundo a irmã do capixaba, a família também não sabe as causas da morte de Renato. “Isso é o que mais nos deixa apreensivos. Não saber o que aconteceu, como ele morreu. Ele tinha a saúde perfeita e estava alegre”, disse.

Por meio de nota, o Itamaraty tem informado que o Consulado-Geral do Brasil em Roma mantém contato com as autoridades italianas e com os familiares de Renato Pego Caetano e acompanha o caso, prestando assistência consular à família. Também disse que os termos da legislação em vigor, e em respeito à privacidade do cidadão, o Governo não pode comentar informações pessoais de brasileiros que recebam assistência consular no exterior.