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Manifesto pede retorno das atividades da Samarco no Sul do Estado

Vários empresários e outras lideranças da região redigiram documento nesta quinta-feira (15), favorável à retomada da operação da empresa em Anchieta

Manifesto pede retorno das atividades da Samarco no Sul do Estado Manifesto pede retorno das atividades da Samarco no Sul do Estado Manifesto pede retorno das atividades da Samarco no Sul do Estado Manifesto pede retorno das atividades da Samarco no Sul do Estado
O manifesto foi enviado depois que o grupo foi impedido de seguir viagem para Mariana, por causa da chuva Foto: ​Divulgação

Após serem impedidos de viajar para Mariana, em Minas Gerais, por causa das chuvas no Sul do Estado, um grupo de empresários e outras lideranças do Sul do Espírito Santo redigiram um manifesto favorável à retomada da operação da Samarco em Anchieta, com o objetivo de que o documento seja anexado à audiência pública sobre o assunto, que será realizada nesta quinta-feira (15), na cidade mineira.

Entre os líderes estão: o presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Cachoeiro (Acisci), Pedro Luiz Ferreira Sandrini; o secretário de Desenvolvimento Econômico de Cachoeiro, Ricardo Coelho de Lima; o empresário representante do Movimento Empresarial do Sul do Espírito Santo, Luiz Carlos Nemer; e a vereadora eleita de Cachoeiro, Renata Sabra Baião Nascimento.

O manifesta declara que o “posicionamento da sociedade em geral do Sul do Estado é pela reabertura imediata da Samarco, e o restabelecimento de suas atividades, haja vista que a interrupção está causando sérios danos sociais, que devem ser considerados pois, da forma como está sendo tratada a situação, acaba por agravar ainda mais as questões socioambientais”.

De acordo com o professor universitário e advogado especialista em Direito Ambiental, André Araújo, o objetivo do manifesto é sensibilizar as autoridades. “A audiência pública trata do processo de licenciamento ambiental de uma cava para deposição de resíduos em Ouro Preto, em Minas Gerais, necessária para a retomada das atividades da Samarco. Não tenho dúvida de que foi uma das maiores catástrofes ambientais do mundo, só que a paralisação da empresa por mais de um ano está causando um dano social que também pode ser irreversível e talvez até mais grave do que o acidente ambiental: ainda mais desemprego e falta de renda no meio de uma crise econômica nacional sem precedentes. É complexo. Queremos então sensibilizar os órgãos ambientais para reativar a Samarco o quanto antes”, completa.