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Mar agitado provoca incidentes com duas canoas havaianas em Vitória e Vila Velha

Na capital, o incidente envolveu a equipe Vitória Va'a. Já em Vila Velha a equipe CPP Extreme teve problemas durante treinamentos para futuras competições

Ao chegarem à areia, já vazios, os barcos da equipe CPP Extreme se partiram devido à força das ondas Foto: Leitor | WhatsApp Folha Vitória

O mar agitado provocou dois incidentes com equipes capixabas de canoa havaiana na manhã deste sábado (24) nos municípios de Vitória e Vila Velha. Na capital, o incidente envolveu a equipe Vitória Va’a. Já em Vila Velha a equipe CPP Extreme teve problemas durante treinamentos.

De acordo com o remador da equipe Vitória Va’a Patrick Falqueto, os integrantes saíram em cinco canoas para treinar. “Como o mar estava revolto, ao invés de irmos para a região de Iemanjá, seguimos para o canal de Vila Velha. Porém, na altura da Ilha do Boi, em Vitória, o iako traseiro apresentou um problema e decidimos voltar para a praia na altura do Clube Ítalo Brasileiro, mas os dois iakos quebraram e foi montada uma equipe de resgate”, disse.

“Nós pulamos da canoa e fomos direcionando o barco para a praia. Também removemos a ama e mantivemos a canoa flutuando. Fizemos amarrações na canoa e voltamos remando”, relata o remador. Os atletas chegaram a ficar um tempo no mar até que um barco inflável ajudou no resgate e na retirada da canoa da água.

Falqueto comentou que a Capitania dos Portos foi acionada. “Acionamos porque é padrão em qualquer ocorrência que tenha sinalizarmos a capitania. Porém, quando eles chegaram, tudo já havia se resolvido. Vale lembrar que estamos tratando de remadores experientes com mais de 6 anos de remo. É uma equipe de competição e acostumada a lhe dar com adversidades”, ressalta.

Vila Velha

Também durante treinamentos habituais, a equipe CPP Extreme passou por um incidente no mar em Vila Velha. Devido às condições do mar, que apresentava ondulações grandes e vindas de diferentes direções,uma das canoas foi inundada. Nenhum dos atletas que ocupavam as canoas se machucou.

Segundo a equipe, assim que o barco inundou, os remadores iniciaram o procedimento de esvaziamento do mesmo, “processo pelo qual os atletas estão habituados e que é realizado com todos os remadores”, diz a CPP Extreme. “Dessa forma arrastamos o barco inundado até a costa”, informou o oceanógrafo e instrutor que estava acompanhando as equipes Ranin Thomé.

“Treinamentos de segurança, fazem parte das atividades do clube e são realizadas periodicamente com todos os remadores que integram o clube”, disse. A equipe disse ainda que recentemente, os instrutores e integrantes das equipes de competição participaram de um treinamento que envolveu noções de primeiros socorros, atendimento pré-hospitalar, busca e resgate aquático.

“Como o local onde ocorreu o desembarque e as condições de maré mostravam-se pouco favoráveis para atracamento, a equipe foi orientada a desembarcar das canoas e afastar-se dos barcos que, ao chegarem à areia, já vazios partiram devido à força das ondas. Vale salientar que as canoas polinésias são embarcações projetadas para aguentar condições adversas de mar e vento”, comentou a CPP Extreme em nota.