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Militares da Síria pedem que rebeldes deixem Alepo em troca de uma saída segura

Militares da Síria pedem que rebeldes deixem Alepo em troca de uma saída segura Militares da Síria pedem que rebeldes deixem Alepo em troca de uma saída segura Militares da Síria pedem que rebeldes deixem Alepo em troca de uma saída segura Militares da Síria pedem que rebeldes deixem Alepo em troca de uma saída segura

Beirute – O comando militar da Síria pediu neste domingo para que os rebeldes entregassem as armas e se retirassem da cidade de Alepo, dizendo que as forças do governo garantiriam aos militantes uma retirada segura dos bairros orientais. Enquanto isso, rebeldes e forças pró-governo se enfrentavam em diversas frentes ao redor da cidade.

Um dia depois que as forças pró-governamentais capturaram a colina estratégica de al-Shuqeef, no norte da cidade, o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, disse que confrontos ocorreram em áreas próximas à colina e no bairro de Bustan al-Basha, uma vez que o governo tenta penetrar na cidade. Os dois lados entraram em confronto dentro do bairro Sheikh Saeed, no sul de Alepo.

A ofensiva do governo tem o apoio de uma campanha russa implacável de ataques aéreos em toda Alepo oriental. As forças do presidente sírio, Bashar al-Assad, estão dependendo de ataques aéreos russos.

De acordo com o chefe humanitário da Organização das Nações Unidas (ONU), Stephen O’Brien, informou hoje que o sistema de saúde de Alepo tem sido atacado deliberadamente. “Instalações médicas estão sendo atingidas, uma por uma”, disse O’Brien em um comunicado. A ONU estima que 275 mil pessoas estejam presas no leste por um cerco do governo e de rebeldes.

“Estamos em uma corrida contra o tempo para proteger e salvar civis no leste da cidade de Alepo. Eles precisam da nossa ação urgente para pôr fim de um inferno em suas vidas”, disse O’Brien.

Enquanto isso, a União Europeia ofereceu neste domingo uma ajuda para retirar os pacientes dos hospitais de Alepo e entregar comida, água e medicamentos. Em um comunicado, a chefe de política externa da UE, Frederica Mogherini, pediu para que os países se juntem em um esforço de ajuda para uma questão de humanidade e o futuro político da Síria. A UE ofereceu US$ 25 milhões em ajuda de emergência. Fonte: Dow Jones e Associated Press