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Ministério Público apura denúncia de demissão de professores da rede estadual de ensino

Apuração foi iniciada a partir de denúncias de que docentes contratados estão sendo dispensados, deixando várias turmas dos ensinos fundamental e médio sem aulas

Ministério Público apura denúncia de demissão de professores da rede estadual de ensino Ministério Público apura denúncia de demissão de professores da rede estadual de ensino Ministério Público apura denúncia de demissão de professores da rede estadual de ensino Ministério Público apura denúncia de demissão de professores da rede estadual de ensino
De acordo com a Sedu, demissões ocorreram por determinação da Justiça  Foto: Divulgação/Governo

O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) vai investigar uma denúncia sobre a demissão de vários professores da rede estadual de ensino. O órgão, por meio da Promotoria de Justiça Cível de Vitória, iniciou procedimento para apurar o encerramento dos contratos de docentes em designação temporária, habilitados pelo Edital 023/2015. 

A apuração foi iniciada a partir de denúncias de que os professores contratados estão sendo dispensados pelo Estado este mês, deixando várias turmas dos ensinos fundamental e médio sem aulas de matérias específicas. Esses fatos, segundo as denúncias, desrespeitam o ano letivo em curso e geram instabilidade para alunos e professores.

Ainda de acordo com as denúncias recebidas pelo MPES, até o momento tiveram seus contratos encerrados os professores em designação temporária em exercício em 2016 nas escolas estaduais do município de Guarapari, como: Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Lyra Ribeiro Santos; Escola Estadual de Ensino Fundamental (EEEF) Manuel Rosindo; EEEFM Angelica Paixão; EEEFM Zenóbia Leão; EEEF Joventina Simões; EEEFM Dr. Silva Mello; EEEFM Leandro Escobar; e EEEFM Guarapari.

Dessa forma, diante da possível interrupção do ano letivo e da perda do conteúdo das disciplinas por parte dos alunos, o MPES abriu procedimento para apurar o caso.

O outro lado

A Secretaria de Estado da Educação (Sedu) informou, por meio de nota, que os professores foram desligados por determinação da Justiça. A secretaria explica que, de acordo com o edital nº 23/2015, que estabelece a contratação de professores em designação temporária, os certificados de complementação pedagógica devem ser apresentados como pré-requisitos e devem atender ao disposto nas Resoluções 02/1997 e 02/2015 no que se refere, inclusive, à autorização da Instituto de Ensino Superior (IES) junto ao Ministério da Educação (MEC) para a sua oferta. 

Segundo a Sedu, caso seja constatado que o candidato não atenda os pré-requisitos, ele será desclassificado do processo seletivo, independente de já estar contratado ou não, e um próximo candidato classificado será chamado imediatamente para preencher a vaga. A Sedu acrescenta que por meio das Superintendências Regionais de Educação o atendimento escolar está sendo garantido aos estudantes.