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Ministro de Defesa polonês diz que expectativas de paz na Ucrânia diminuem

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Varsóvia – As chances de uma solução pacífica para o conflito separatista no leste da Ucrânia estão diminuindo e esse fato representa a maior ameaça de segurança à Europa desde o final da Guerra Fria, afirmou o ministro da Defesa da Polônia, Tomasz Siemoniak, nesta quinta-feira.

Não há “razão para acreditar que a Rússia tem boas intenções” enquanto tenta bloquear as tentativas de Ucrânia de se integrar à Europa, afirmou Siemoniak, acrescentando que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) está bem preparada para enfrentar um possível transbordamento do conflito para países da região do Báltico.

A aliança militar tem planos de contingência para potenciais eventos envolvendo repúblicas da antiga União Soviética, que agora fazem parte da Otan, disse ele.

O conflito no leste ucraniano se intensificou recentemente com forças separatistas pró-Rússia na ofensiva. Kiev e autoridades ocidentais descrevem os eventos como um novo envio de militares e equipamentos russos para a região. Moscou nega que tenha qualquer envolvimento militar no conflito.

“Está claro que há cada vez menos chances de uma solução pacífica para a crise ucraniana”, disse Siemoniak. “Eu acredito que teremos muitos meses e anos difíceis pela frente, porque a clara intenção da Rússia é bloquear o caminho da Ucrânia em direção à Europa.”

As condições para um cessar-fogo, negociadas no ano passado em Minsk, na Bielorrússia, não têm sido colocadas em prática e não há perspectiva de que os dois lados do conflito se sentem para negociar, o que cria uma perspectiva sombria, afirmou o ministro polonês.

“Quando você conversa, não luta. Quando você não conversa, todos os cenários são possíveis”, declarou ele.

A Polônia considera a cooperação com a Ucrânia como sua principal prioridade e deseja vender equipamentos militares para o governo ucraniano com “condições favoráveis”, além de acelerar a criação de uma brigada conjunta entre Polônia, Lituânia e Ucrânia.

O governo polonês tem sido um fiel apoiador de Kiev em sua luta contra os rebeldes pró-Rússia, embora Varsóvia tenha expressado menos esta posição desde que o primeiro-ministro Ewa Kopacz substituiu Donald Tusk no ano passado.

A intensificação do conflito fez com que líderes dos Estados Unidos e da Europa ameaçassem a imposição de novas sanções, após um ataque rebelde com foguetes que matou dezenas de civis ucranianos na semana passada. O ministro de Relações Exteriores polonês Grzegorz Schetyna declarou nesta quinta-feira que as sanções devem ser intensificadas. Fonte: Dow Jones Newswires.