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Ministros de vários países discutem como avançar em processo de paz na Síria

Ministros de vários países discutem como avançar em processo de paz na Síria Ministros de vários países discutem como avançar em processo de paz na Síria Ministros de vários países discutem como avançar em processo de paz na Síria Ministros de vários países discutem como avançar em processo de paz na Síria

Nova York – Cerca de 20 ministros das Relações Exteriores se reuniram nesta sexta-feira, na mais recente conferência para discutir a guerra civil na Síria. As autoridades presentes tinham como objetivo buscar um cessar-fogo e lançar negociações de paz no próximo ano, porém diplomatas mantiveram-se divididos sobre uma resolução que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas desejava adotar assim que as partes envolvidas endossassem o processo.

Os ministros se reuniram pela terceira vez, para tentar avançar com um acordo fechado anteriormente para implementar o cessar-fogo e começar as negociações políticas em 1º de janeiro. “Nós temos que garantir que o processo político seja irreversível, diante desta ameaça severa representada pelo terrorismo internacional”, afirmou o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, enquanto se dirigia para a reunião em um hotel de Nova York. “Nós precisamos perceber que o processo político irá naufragar se não fizermos progressos.”

Lang disse que as duas questões mais importantes eram o lançamento das negociações políticas e a implementação do cessar-fogo. “Sem negociações de paz, o cessar-fogo não pode ser sustentado. Sem um cessar-fogo, as conversas de paz não podem continuar a produzir resultados.”

Há ainda sérias divergências, porém, entre Rússia e Irã, que apoiam o governo do presidente da Síria, Bashar al-Assad, e os partidários da oposição síria, incluindo os EUA, importantes nações europeias, a Arábia Saudita e o Catar.

A Rússia e o Ocidente divergem sobre uma questão crucial: o destino de Assad. Os EUA e outras nações exigem o afastamento do presidente, enquanto Moscou deseja mantê-lo.

De acordo com o plano de paz traçado no mês passado em Viena, até 1º de janeiro era preciso começar as negociações entre Assad e os grupos de oposição. O plano não diz nada sobre o futuro de Assad, mas prevê eleições e uma nova Constituição dentro de 18 meses. Fonte: Associated Press.