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Monumentos históricos de Vitória vão passar por obras de restauração

Neste primeiro lote, além de outros monumentos, está a restaurações da Cruz Reverente, na Praça do Papa, e também a base do Índio Araribóia, na Beira-Mar

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Foto: Divulgação

A Prefeitura de Vitória irá restaurar e revitalizar alguns dos principais monumentos urbanos da capital. O projeto começou com a intervenção no Monumento ao Trabalho, na praça Ubaldo Ramalhete, no Centro.

Nesse primeiro lote, também serão contemplados o Busto Dr. Zerbini e o Busto Ubaldo Ramalhete, localizados na praça Ubaldo Ramalhete; o Busto Dr. Affonso Schwab, na praça Irmã Josefa Hosanah; e a Cruz Reverente, na Praça do Papa, além da realocação e da construção de nova base para o Índio Araribóia, na avenida Beira-Mar.

O projeto será realizado a partir de uma parceria entre a Prefeitura de Vitória, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Semc), o Instituto Goia, responsável pelos restauros, e o Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa).

“Monumentos são o registro da história e da identidade de uma cidade, de um povo. Merecem respeito por isso, e, principalmente, por representarem o processo cultural que os faz existir. São a imagem e a narrativa de um momento que precisa ser averbado, que precisa estar diante de nossos olhos, eternizado, reverenciado”, disse o secretário de Cultura, Francisco Grijó.

Restauro

O trabalho de restauro será executado pelo Instituto Goia, ONG que tem como principal objetivo aliar preservação e valorização do patrimônio cultural com promoção da cidadania. “Ao se restaurar um monumento, a cidade demonstra seu respeito pelo passado e seu interesse no fortalecimento da identidade de seus cidadãos”, afirma Pedro Canal, diretor-presidente do Goia.

“Alguns monumentos estão em processo de deterioração, necessitando de intervenção, enquanto outros necessitam apenas de limpeza, pequenos reparos, reposicionamento, inclusão de placas informativas e iluminação adequada”, explica Canal.

Equipe

Para a execução do trabalho, a equipe será composta por arquiteto e urbanista, artista plástico restaurador, turismólogo ou historiador, soldador, esmerilhador, pedreiro, pintor, auxiliar e estagiário de arquitetura. A coordenação geral dos trabalhos ficará a cargo de Pedro Canal, arquiteto urbanista com experiência de mais de 20 anos em projetos e obras de restauro.

Patrimônio

De acordo com o decreto de lei nº 25/1937, constitui o patrimônio o conjunto de bens móveis e imóveis cuja conservação é de interesse público e que estejam relacionados a fatos memoráveis de nossa história ou que apresentem destacável relevância arqueológica, cultural e artística.

Partindo dessa premissa, os monumentos ajudam a contar parte da história de cada localidade. “Os diversos monumentos que observamos no contexto urbano, como estátuas, esculturas, intervenções artísticas públicas e prédios históricos, são importantes símbolos da história e da cultura locais que servem à constituição de uma identidade, de um sentimento de pertencimento àquela realidade histórico-cultural”, explicou Matheus Corassa, historiador e mestre em História da Arte.

Para ele, o processo de restauro e preservação dos monumentos tem como principal objetivo a manutenção do reconhecimento dos aspectos principais da sua cultura.