Geral

Morte de ambulante foi 'caso isolado', diz Haddad

Morte de ambulante foi ‘caso isolado’, diz Haddad Morte de ambulante foi ‘caso isolado’, diz Haddad Morte de ambulante foi ‘caso isolado’, diz Haddad Morte de ambulante foi ‘caso isolado’, diz Haddad

São Paulo – O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), classificou como um “caso isolado” a ação do policial militar que matou o comerciante ambulante Carlos Augusto Muniz Braga na tarde desta quinta-feira, 18. Os policiais trabalhavam no âmbito da Operação Delegada, um convênio da PM com a Prefeitura para fiscalizar e combater o comércio irregular na capital.

Para Haddad, é necessário esperar a apuração da ocorrência “para saber o que de fato aconteceu”. Imagens de testemunhas, no entanto, deixam claro a ação de um PM e o momento do disparo de arma de fogo que atingiu a cabeça e matou o camelô.

O prefeito destacou a necessidade de análise permanente da operação. “Isso é um processo permanente. Acho que é um caso isolado (o de ontem), mas que tem que ser analisado em profundidade para saber se houve um comportamento indevido por parte do policial ou se é uma atitude mais generalizada”, disse enquanto cumpria agenda na manhã desta sexta-feira, 19.

Erro

Em entrevista à Rádio Estadão, o comandante-geral da PM, coronel Benedito Roberto Meira, admitiu que a morte do camelô foi consequência de um erro do policial que agia na ocorrência. “Verificamos que o policial se precipitou e atirou indevidamente no camelô e portanto ele cometeu um crime e vai responder por isso”, disse o oficial.

O comandante descartou que a morte nesta quinta-feira seja reflexo de um mau preparo dos policiais no Estado. De acordo com Meira, São Paulo é o Estado brasileiro que mais investe na preparação dos seus quadros. “O policial sabe o que tem que fazer, o que pode fazer. É óbvio que num universo de 83 mil homens e mulheres que existem os profissionais que erram. Esse foi um caso de erro”, disse.