Geral

MTST faz protesto na Avenida Paulista para cobrar construção de moradias

MTST faz protesto na Avenida Paulista para cobrar construção de moradias MTST faz protesto na Avenida Paulista para cobrar construção de moradias MTST faz protesto na Avenida Paulista para cobrar construção de moradias MTST faz protesto na Avenida Paulista para cobrar construção de moradias

São Paulo – Um protesto organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) ocupou o prédio da Caixa Econômica Federal na Avenida Paulista, na região central de São Paulo, na tarde desta segunda-feira, 2. O objetivo do ato foi cobrar maior celeridade do banco para liberar os projetos de construção de moradias populares.

Segundo a Polícia Militar, a manifestação se iniciou por volta das 14 horas e foi encerrada às 18 horas, sem registro de ocorrências. A PM e o MTST não informaram quantas pessoas participaram do ato.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que o protesto chegou a ocupar totalmente o sentido Consolação da Avenida Paulista, na altura da Rua Augusta.

ABC

Em audiência realizada nesta segunda-feira, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) manteve a reintegração de posse do acampamento do MTST em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, mas também determinou que o despejo só ocorra após uma reunião entre as partes e um grupo especializado em conciliação. A data do encontro ainda não foi definida.

O terreno, que pertence à construtora MZM, tem cerca de 70 mil metros quadrados e está localizado na Rua João Augusto de Sousa, em São Bernardo, em meio a condomínios de luxo. Chamada de Ocupação Povo Sem Medo, a invasão começou no dia 1º de setembro, com cerca de 500 famílias. Em poucos dias, a área ficou apinhada de barracas de lona e, hoje, já reúne mais de 7 mil famílias.

No mês passado, a reintegração de posse havia sido autorizada pelo juiz Fernando de Oliveira Ladeira, da 7ª Vara Cível de São Bernardo. Após o MTST recorrer da decisão, no entanto, o despejo acabou suspenso por decisão monocrática do desembargador Luiz Correa Lima, até que o recurso fosse analisado.