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Mulheres vão mais ao médico que homens, mostra IBGE

Mulheres vão mais ao médico que homens, mostra IBGE Mulheres vão mais ao médico que homens, mostra IBGE Mulheres vão mais ao médico que homens, mostra IBGE Mulheres vão mais ao médico que homens, mostra IBGE

Rio de Janeiro – As mulheres brasileiras vão mais ao médico do que os homens, diz a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013, divulgada nesta terça-feira, 2, pelo IBGE. A publicação, que reúne dados levantados no último trimestre de 2013, revela que 71,2% dos entrevistados haviam se consultado pelo menos uma vez nos 12 meses anteriores à entrevista. Entre as mulheres, o índice foi de 78%, contra 63,9% dos homens.

Elas também são mais aplicadas nos cuidados com os dentes: 47,3% das brasileiras disseram terem ido ao dentista uma vez nos 12 meses anteriores, ante 41,3% dos homens. A diferença também aparece na questão da higiene bucal: 91,5% do público feminino pesquisado respondeu que escova os dentes duas vezes ao dia, ao passo que a taxa foi de 86,5% no masculino.

A PNS investigou o atendimento nos serviços de saúde, público e privado. As entrevistas mostraram que 10,6% dos brasileiros de mais de 18 anos já se sentiram discriminados ao serem atendidos em postos e hospitais, sendo a ocorrência mais frequente no Norte e no Centro-Oeste: índices de 13,6% e 13,3%, respectivamente. Os principais motivos, na ordem: falta de dinheiro, classe social, tipo de ocupação, doença que apresentam e cor da pele.

O Sistema Único de Saúde (SUS) é responsável por 65,7% das internações que duram 24 horas ou mais no Brasil, sendo maiores as taxas no Nordeste (76,5%) e no Norte (73,9%). Em relação ao atendimento básico, a PNS mostra que 53,4% dos domicílios brasileiros em 2013 estavam cadastrados em Unidades de Saúde da Família; no entanto, entre eles, 17,7% nunca haviam recebido visita de agente comunitário de saúde ou membro da equipe de saúde da família.

Outra pergunta do questionário foi quanto à dengue: 12,9% dos brasileiros afirmaram que já tiveram a doença. As regiões com maior incidência são o Norte e o Nordeste. O Sul responde por apenas 1,3% dos relatos. As proporções foram superiores à média nacional para mulheres (14,3%), pessoas com 40 e 59 anos (17,45) e pretos e pardos (14,8% para as duas categorias).