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Na véspera dos desfiles, MP pede interdição do Sambódromo do Rio

Ação civil pública visaria pressionar realização de vistoria e apresentação de laudo técnico do local pelo Corpo de Bombeiros

Na véspera dos desfiles, MP pede interdição do Sambódromo do Rio Na véspera dos desfiles, MP pede interdição do Sambódromo do Rio Na véspera dos desfiles, MP pede interdição do Sambódromo do Rio Na véspera dos desfiles, MP pede interdição do Sambódromo do Rio
Foto: FERNANDO FRAZÃO/AGÊNCIA BRASIL

O Ministério Público ajuizou ação civil pública na Justiça solicitando a interdição do Sambódromo, caso o Corpo de Bombeiros não realize vistoria e elabore laudo técnico conferindo certificado de autorização especial do local, palco do principal desfile de carnaval do país.

Além da autorização do Corpo de Bombeiros, o MP pediu que o Judiciário condicione a liberação do evento à assinatura de um termo de responsabilidade pelos presidentes da Empresa de Turismo do Município do Rio (Riotur) e da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), gestores do carnaval na cidade, assegurando que o Sambódromo reúne condições de segurança suficientes, além de apresentar plano de obras e trabalho para adequação das instalações físicas do local.

O governador Wilson Witzel esteve no Sambódromo na tarde desta quinta-feira (28) e comentou a ação do MP, ressaltando que o espaço, embora seja propriedade do estado, está cedido para o município.

“Espero que o Corpo de Bombeiros tome as providências necessárias, juntamente com a Liesa e a Riotur. Não está na minha administração o Sambódromo. Espero que a Riotur consiga cumprir com todas essas exigências, para que o carnaval aconteça. Eu acredito que isto será resolvido”, disse Witzel.

O presidente da Liesa, Jorge Castanheira, acompanhou o governador na visita e também comentou as exigências do MP, ressaltando que, no seu entendimento, há segurança no Sambódromo.

“O que podemos dizer, pela experiência que temos aqui, é que durante o espetáculo nós temos todo o apoio do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar e da Secretaria de Saúde. Que nós fazemos toda a montagem com todo o efetivo que nos dê tranquilidade ao pronto atendimento. Aquilo que tiver de ser corrigido, certamente a prefeitura e a Riotur vão estar atuando para atender a todas as exigências. Nós somos usuários do espaço”, disse Castanheira.

Procurados, a Riotur e o Corpo de Bombeiros ainda não se manifestaram.