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China expulsa ativista da Suécia acusado de "ameaçar a segurança estatal"

Redação Folha Vitória

Pequim - A China expulsou um ativista sueco do país, cuja detenção sob a suspeita de "ameaçar a segurança estatal" e a subsequente confissão em uma emissora de TV chinesa atraíram a atenção internacional sobre a mais recente ofensiva de Pequim contra dissidentes. O ativista Peter Dahlin foi liberado e voltou à Suécia nesta segunda-feira, segundo comunicado do China Urgent Action Working Group, que cita o Ministério das Relações Exteriores da China.

A embaixada sueca confirmou a libertação na manhã desta terça-feira. Os detalhes sobre a expulsão não estavam claros. Na semana passada, Dahlin pediu desculpas, falando na TV estatal, o que gerou críticas de grupos de ativistas sobre a atuação de Pequim.

Dahlin foi detido em 3 de janeiro, junto com sua namorada chinesa, Pan Jinling, quando seguiam para o aeroporto de Pequim. Ele ficou detido quase duas semanas até ser autorizado a se reunir com funcionários consulares da Suécia. A imprensa estatal chinesa Dise que "forças estrangeiras hostis", não identificadas, colocaram Dahlin na China.

A China continua a manter sob custódia outro cidadão sueco, o livreiro Gui Minhai, nascido na China, segundo a embaixada sueca. O governo da Suécia já demonstrou preocupação com esse caso. Fonte: Dow Jones Newswires.

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