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Funcionários da Samarco retomam atividades no Espírito Santo

Na última sexta-feira (8), a mineradora Samarco negociou com os sindicados mineiros e capixabas para prorrogar o período de manutenção dos empregos

A "onda de lama" atingiu o Rio Doce e afetou municípios capixabas Foto: Reprodução

Nesta segunda-feira (11), 1,2 mil empregados da mineradora Samarco, que estiveram em licença remunerada e posteriormente em férias coletivas, retornam ao trabalho em Anchieta, no Espírito Santo e Mariana, Minas Gerais.

De acordo com a assessoria de imprensa da mineradora, no momento, as principais atividades serão de conservação de equipamentos e limpeza, além de atuação nas frentes voltadas para a recuperação social e ambiental das localidades impactadas pelo acidente e no cumprimento das atividades necessárias ao cumprimento das obrigações da empresa.

 Na última sexta-feira (8), a mineradora negociou com os sindicados mineiros e capixabas para prorrogar o período de manutenção dos empregos. 

Inicialmente, o prazo se encerraria em 1º de março, mas foi estendido para 25 de abril. Além disso, a proposta negociada inclui, também, a adoção, a partir do próximo dia 25 de janeiro, da suspensão temporária dos contratos de trabalho por três meses. Todos os benefícios do acordo coletivo serão mantidos.

A proposta da mineradora será apresentada ainda nesta segunda-feira, em assembleia aos empregados. No total, a Samarco possui 3.000 empregados.

Rompimento

rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, Minas Gerais aconteceu no dia 5 de novembro e também afetou municípios capixabas banhados pelo Rio Doce.

Segundo laudo técnico preliminar do Ibama, a "onda de lama" destruiu 15 km² de terras ao longo de 77 km de rios, incluindo áreas de preservação permanente.

Com relação à biodiversidade de peixes, os técnicos estimam haver mais de 80 espécies nativas, das quais 11 são classificadas como ameaçadas de extinção e 12 são endêmicas do Rio Doce - ou seja, não existem em nenhum outro lugar. 

No dia 05 deste mês, órgãos ambientais informaram que a mancha de lama no Estado já triplicou de tamanho, e que não há prazo para que a lama de rejeitos deixe de despejar no litoral.

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