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Oftalmologista capixaba explica cuidados com a conjuntivite no verão

A conjuntivite pode ser transmitida através de crises alérgicas e pela água da piscina ou do mar. O paciente deve procurar um médico para realizar o tratamento mais indicado

A utilização de medicamentos só pode ser recomendada por especialistas Foto: Divulgação

O verão chegou e nos Espírito Santo as temperaturas estão um pouco acima da média. Com isso, o que a maioria da população deseja é se refrescar, mas os especialistas lembram a importância de se proteger para não contrair doenças.

Dentre os problemas mais comuns nesta época do ano está a conjuntivite, que pode aparecer de maneira alérgica ou infecciosa. Neste caso, manter a higiene corretamente das mãos é essencial já que elas estão constantemente em contato com os olhos.

Segundo o oftalmologista Ubirajara Moulin, toda vermelhidão nos olhos é considerada conjuntivite, mas o que diferencia é o tipo de contaminação, que pode acontecer por três fatores: química, fototraumatismo ou por vírus e bactérias.

A contaminação química pode ocorrer, por exemplo, com o uso de protetor solar ao entrar em contato com os olhos.  Já o fototraumatismo é ocasionado pela entrada de raios UVA e UVB e excesso de luz, o que pode gerar  trauma na córnea e vermelhidão nos olhos.

Casos de infecção por vírus e bactérias ocorrem quando o indivíduo mantém contato com outras pessoas que já estão contaminadas. Além dos olhos vermelhos, há a sensação de um corpo estranho na região ocular, secreção e sensibilidade à luz.

Moulin explica que, para cada tipo de conjuntivite, há um tratamento específico. “Se a pessoa tem somente os olhos vermelhos, pode-se fazer uma compressa com água gelada até que os sintomas desapareçam. Já quando existe secreção e a sensação de areia, deve-se lubrificar os olhos. E quando há pus e os olhos começam a agarrar é necessária a utilização de colírio e antibiótico”.

O oftalmologista ainda explica que é necessário procurar um especialista para que haja o diagnóstico e a realização correta do tratamento. Ele ainda reforça que para a prevenção da doença é indispensável o uso de boné, para proteção da luz; o uso de protetor solar na região dos olhos, pois pode haver contato na região ocular; e não esfregar os olhos, uma vez que a pessoa pode transmitir a conjuntivite através das mãos.

Se não diagnosticada e sem o tratamento adequado, a conjuntivite pode atingir a córnea causando danos permanentes na visão do paciente. “Muitas pessoas utilizam colírios errados, alimentos como limão e vinagre para fazer a assepsia do local, o que não pode ser feito”, afirma Moulin.

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