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Preço de material escolar pode variar até 300% nas papelarias de Vitória. Veja os valores!

Em uma papelaria, por exemplo, o preço da borracha branca pode variar entre R$ 0,50 até R$ 2

A época de volta às aulas está chegando e neste período os pais já começam a se programar para a compra dos materiais escolares. Como todo consumidor, a busca é por produtos bons, que atendam às necessidades do estudante, mas também que não pesem no orçamento. 

Para isso, é fundamental ficar atento e pesquisar o melhor preço porque a diferença de preço pode ser bem alta. Em Vitória, por exemplo, a variação entre uma papelaria e outra  pode chegar até 300%, segundo um levantamento realizado pelo Procon Municipal. 

Um exemplo disso é o preço da borracha branca, que é comercializada entre R$ 0,50 até R$ 2. Outros produtos da lista também chegam a custar mais que o dobro do preço. Como é o caso do apontador simples de plástico. Em uma papelaria custa R$ 0,29 e em outra sai por R$ 0,80.

Se os pais ou responsáveis forem colocar a diferença na ponta do lápis, a lista de material escolar pode pesar no bolso. Mas para não comprometer o orçamento, é preciso fazer a lição de casa na hora de escolher onde comprá-la.

A gerente do Procon Municipal de Vitória, Hérica Correa, reforça a importância da pesquisa de preço. "O consumidor precisa ficar atendo e aproveitar esse período que antecede a volta às aulas para pesquisar. Quando ele deixa para comprar em cima da hora acaba não tendo opção de escolha e ainda não consegue comparar os valores", disse.

Confira a lista

Outra dica importante é reunir pais na escola para comprar a lista em grupo. "Com isso, é possível conseguir melhor preço no atacado e um alívio no bolso", recomenda Hérica.

Produtos de uso coletivo
Em 2013, foi aprovada pelo Congresso Nacional a lei nº 12.886, que proíbe que produtos de uso coletivo, como de limpeza e higiene, sejam incluídos na lista de material escolar. Caso conste essa cláusula no contrato firmado entre a escola e os pais, ela será considerada nula, isentando-os dessa obrigação.

Além disso, as escolas não podem criar taxas específicas de material escolar para compensar os gastos com esses materiais. Se isso estiver acontecendo, a orientação é procurar o Procon Municipal e efetuar a denúncia para que sejam adotadas as providências administrativas.

Reclamações
Em caso de problemas, o consumidor pode recorrer aos órgãos de defesa, como o Procon de Vitória, por meio do Fala Vitória 156 ou do aplicativo Procon Vitória. Também é possível fazer o agendamento online para atendimento no órgão, que fica na Casa do Cidadão, em Itararé.

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