Dino (divulgador de notícias)

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Tecnologia jurídica: setor global estima R$138 bi até 2025

Levantamento realizado pelo Sebrae indica que sete em cada dez micro e pequenas empresas se digitalizaram desde o início da atual crise sanitária; setor jurídico tem acompanhado tendência de transformação digital verificada no país

Foto: Divulgação/DINO

A crescente transformação digital que tem ocorrido em companhias dos mais variados setores e dos mais diversos portes no Brasil, decorrente - sobretudo - das restrições sociais impostas pela pandemia de Covid-19, se mostra como uma tendência cada vez mais consolidada.

Um levantamento realizado pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) em parceria com a FGV (Fundação Getulio Vargas), por exemplo, apontou que sete em cada dez micro e pequenas empresas se digitalizaram desde o início da atual crise sanitária.

Já o estudo “Covid-19 e o futuro dos negócios”, desenvolvido pela IBM - com mais de 3.800 executivos C-Level de 20 países, abrangendo 22 setores - aponta que 59% das empresas pesquisadas aceleraram projetos de digitalização. Além disso, 51% dos executivos afirmaram que iriam priorizar projetos desse tipo nos próximos anos.

Na área jurídica, tal tendência também se mostra latente, com pesquisas indicando que a adoção de soluções tecnológicas ganharam força ao longo da pandemia de Covid-19, devendo tal prática se estabelecer - com constantes e devidas atualizações - no futuro pós-pandemia.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Statista, empresa especializada em dados, o mercado global de tecnologia jurídica movimento em todo mundo, ao longo do ano 2020, US$ 17,58 bilhões (cerca de R$ 96,85 bilhões) - a previsão é de que o setor possa movimentar, até 2025, uma cifra de US$  25,17 bilhões (algo em torno de R$ 138,66).

Se há alguns anos atrás era raro que processos legais pudessem ser resolvidos de forma on-line, atualmente é bastante comum, por exemplo, que audiências possam ser realizadas de forma remota. A própria possibilidade de que documentos possam ser assinados de maneira digital é outro indicativo dessa migração para o on-line pelo qual passa o setor jurídico - segundo dados do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, o setor de assinaturas digitais cresceu 25% em 2021.

Digitalização em curso

Para Felipe Nascimento, diretor de executivo da Capital Cálculos, empresa que presta assessoria a advogados e consumidores por meio de perícias nas diversas áreas jurídicas, financeira e contábil, a eclosão da pandemia de Covid-19, de fato, “forçou” a digitalização de empresas da área jurídica.

“É possível, por exemplo, notar grandes benefícios na adoção do sistema de home office”, avalia. “Percebemos que essa é uma tendência que veio para ficar, e acreditamos que todos estão em fase de adaptação e aprimoramento. Portanto, para os próximos anos, prevemos que haja cada vez mais investimentos em digitalização das empresas da área jurídica”.

Além da evidente preocupação com a saúde dos colaboradores que o sistema de home office e a paulatina digitalização dos processos judiciais - que restringe o contato social, medida necessária no atual contexto de crise sanitária - oferecem, Nascimento pontua que a adoção de soluções tecnológicas nas empresas propicia “um aumento significativo na eficiência do trabalho” em mais diversas etapas.

“É importante ressaltar os benefícios trazidos por ações como a extinção do uso de papel, a implantação de softwares, a automatização de tarefas e a implantação de atendimentos on-line - que diminuíram o tempo gasto em reuniões, retirando fatores como tempo de espera e  deslocamento de pessoas”, afirma Nascimento, pontuando, por fim, que a migração do escritório físico para o ambiente virtual, com a consequente extinção de gastos com deslocamento e alimentação, pode propiciar às empresas “grande economia financeira”.

Para saber mais, basta acessar: https://capitalcalculos.com.br/



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