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Dono de lancha que pegou fogo em Vitória é o mesmo envolvido em acidente que matou universitária

Em julho do ano passado, uma colisão contra um píer tirou a vida de uma jovem de 25 anos. Não foi confirmado se a embarcação é a mesma

Foto: Gustavo Fernando | Folha Vitória

O proprietário da lancha que pegou fogo, no início da tarde deste domingo (31), na Praia da Guarderia, em Vitória, é o mesmo envolvido no caso do acidente que matou uma jovem de 25 anos em julho do ano passado. Não foi confirmado se a lancha em questão é a mesma do acidente em 2020. De acordo com o filho do dono do veículo, quatro pessoas estavam a bordo no momento em que começou o incêndio e ninguém ficou ferido.

Em nota, a Marinha do Brasil, por intermédio do Comando do 1º Distrito Naval, informou que uma equipe da Capitania dos Portos do Espírito Santo (CPES) foi até o local assim que soube do ocorrido. Além disso, outras embarcações civis voluntárias e uma Equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo também atuaram na ocorrência e não há vítimas ou indícios de poluição hídrica.

As causas e responsabilidades do acidente, sob o ponto de vista da Autoridade Marítima, serão apuradas no Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) conduzido pela Capitania dos Portos. O Corpo de Bombeiros Militar informou que o proprietário solicitou perícia e o laudo deve ser finalizado em, no mínimo, 40 dias. 

Acidente em 2020

Na noite do dia 25 de julho, um sábado, a lancha bateu em um píer enquanto navegava na altura da Ilha do Príncipe, no Canal do Porto de Vitória. Bruna França Zocca, de 25 anos, morreu no acidente. Ela era natural de Baixo Guandu e morava na capital para estudar.

O acidente que tirou a vida de Bruna aconteceu nas proximidades das instalações do Porto de Vitória, na altura da Ilha do Príncipe, na capital. Na época, a Marinha informou que o local não é liberado para o tráfego e fundeio de embarcações.

A lancha, conduzida pelo empresário José Silvino Pinafo, dono da embarcação, colidiu em uma estrutura de aço. O condutor ficou ferido e precisou ser internado. Já Bruna, que era noiva dele, morreu no local.

Segundo testemunhas, o dono da embarcação teve o pulmão perfurado e sete costelas quebradas. Por causa dos ferimentos, José Silvino Pinafo precisou ser internado em um hospital da capital. O empresário recebeu alta hospitalar dois dias após o acidente.

José Silvino, que tem experiência com pilotagem marítima, havia comprado a lancha cerca de um mês antes da batida. Segundo a Marinha, o empresário é habilitado e a lancha estava devidamente regularizada junto à Capitania dos Portos. Ela possui capacidade para 13 pessoas. No momento da batida, havia sete ocupantes na embarcação.

*Com informações da TV Vitória/Record TV

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