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Incêndio em lancha começou após o acionamento do sistema de ignição, diz advogado da família

Ainda de acordo com o advogado, o incêndio não possui relação com o acidente ocorrido no ano passado

Foto: Gustavo Fernando | Folha Vitória

Após o incêndio que atingiu uma lancha na praia da Guarderia, em Vitória, na tarde do último domingo (31), o advogado da família proprietária do veículo afirmou que toda a documentação estava em dia e que o incêndio em alto mar não possui ligação com o acidente que vitimou uma universitária de 25 anos em julho do ano passado.

No momento do incêndio, o jovem Yuri Pinafo estava na lancha com mais duas amigas e o marinheiro que conduzia a embarcação. Assim que perceberam o perigo, todos os ocupantes pularam na água e não se feriram. Porém, a lancha ficou totalmente destruída.

De acordo com o advogado da família, Douglas de Jesus Luz, o incêndio começou após a troca de marinheiros no momento em que foi acionado o sistema de ignição do veículo.

"As informações que me foram passadas até o momento é que a lancha estava em Guarapari e o Yuri foi o responsável por acompanhar esse deslocamento, de Guarapari até a cidade de Vitoria. Após essa troca de marinheiros ele se deslocaram até a região da Ilha do Frade, chegando lá, confraternizaram até o momento em que foi acionado o sistema de ignição da lancha para que as baterias fossem recarregadas e eles verificaram que iniciou uma combustão. Eles tentaram apagar esse fogo de qualquer forma, porém sem êxito, o que ocasionou em todo aquele incêndio", explicou.

Ainda de acordo com o advogado, a lancha estava com todas as documentações e manutenções em dia e nega qualquer tipo de envolvimento do Yuri no caso. "Não houve nenhum tipo de colaboração do Yuri nessa situação, tanto é que ele se quer tem a autorização ou conduziu essa lancha, houve alguém especifico para fazer isso", afirmou.

Algo que chama a atenção neste caso é que o barco que pegou fogo na praia da Guarderia é o mesmo que se envolveu em um acidente no mês dia 25 de julho do ano passado. Na ocorrência, a universitária Bruna França Zocca estava na lancha mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Após sete meses do caso, até o momento ninguém foi responsabilizado pela morte da jovem. O caso encontra-se em segredo de Justiça e está nas mãos do tribunal marítimo, no Rio de Janeiro, e na criminal. O caso ainda não foi julgado pela Justiça.

* Com informações do repórter Lucas Henrique Pisa, da TV Vitória/Record TV.

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