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Moradores de prédio que ameaçava desabar em Vila Velha retornam aos apartamentos

O retorno dos moradores foi decidido com base em um laudo técnico emitido por uma equipe de engenharia da Caixa

Foto: Divulgação/Crea-ES

Moradores de um prédio localizado no bairro Jabaeté, em Vila Velha, que ameaçou desabar na noite da última quinta-feira (11), começaram a retornar para os apartamentos neste domingo (14).

De acordo com a prefeitura do município, durante a manhã foi realizada uma vistoria com a presença de representantes da Caixa Econômica Federal, do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado do Espírito Santo (Crea-ES) e Defesa Civil municipal.

O retorno dos moradores foi decidido com base em um laudo técnico emitido por uma equipe de engenharia da Caixa, responsável pelo Programa Minha Casa Minha Vida.

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Susto

Tudo aconteceu por volta das 19h30. Os condôminos foram avisados que o prédio corria risco de desabar. "Eu estava deitada, dormindo, quando ouvi aquele barulho, tipo uma bomba e pensei que não era nada. Logo bateram na minha porta dizendo que iria desabar. Só deu tempo de colocar meu vestido e pegar meus documentos. Para onde que eu vou agora?", questionou a moradora Uzir Barreto.

Por causa do transtorno, um casal de idosos precisou sair correndo do apartamento, onde mora há 5 anos, e esqueceu até a máscara. "É uma tristeza. A essa hora já estaria dormindo na minha cama. Agora peguei um lençol para dormir por aí, na calçada", lamentou a aposentada Irenilda Rodrigues de Souza.

Na rua e sem ter pra onde ir, só resta a indignação dos moradores. "Não é justo pagar uma prestação e viver assim. Prefiro pagar o meu aluguel", disse Uzir Barreto, que passou a noite sentada em uma calçada, acompanhada do companheiro e de um cachorro da família.

No condomínio, muitos moradores têm reclamações da estrutura dos apartamentos. Eles alegam que há questões, como infiltração, que não são resolvidas.

A Defesa Civil informou que foi acionada e esteve no local ainda na noite de quinta-feira (11). Foram constatadas trincas e rachaduras, que segundo moradores surgiram após um barulho. Preventivamente, a Defesa orientou que os moradores deixassem o local.

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