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Mercado de peixes da Vila Rubim começa a ser desocupado para obras

Após a desocupação, o Mercado de Peixes ficará interditado para ser feito um escoramento e, em seguida, as obras começarem

Os moradores ocupantes do imóvel onde fica o Mercado de Peixes da Vila Rubim, em Vitória, têm até esta terça-feira (08) para desocupar o local. A saída das famílias ocorre por uma decisão judicial em ação movida pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES). O comércio de peixes, no entanto, continua funcionando.

Segundo a Prefeitura de Vitória, foram disponibilizados meios para que seja feita a mudança dessas pessoas, sendo realizadas tratativas também para o aluguel social. Após a desocupação, o Mercado de Peixes será interditado para ser feito um escoramento e, em seguida, as obras começarem.

A prefeitura disse que serão duas etapas: a primeira na parte de trás do mercado. Os comerciantes dessa área serão realocados para a parte da frente, garantindo que os trabalhadores tenham local para seguir trabalhando, mesmo durante as obras.

Em entrevista ao Espírito Santo no Ar, da TV Vitória/Record TV, desta segunda-feira (07), o presidente da Associação do Comércio da Vila Rubim, Mário José de Almeida, explicou que a interdição do mercado deve ser por cinco dias.

"Não há previsão da saída do comércio de peixes. Está previsto de ficar cinco dias de portas fechadas, quando começar escoramento. Ainda não sabemos quando vamos precisar fechar. Estamos aguardando a orientação da prefeitura, mas creio que na próxima semana isso possa acontecer", disse.

Justiça determinou que Mercado de Peixes fosse desocupado

Em novembro do ano passado, uma determinação da Justiça do Espírito Santo decretou um prazo de 30 dias para que os comerciantes e moradores do Mercado de Peixes, na Vila Rubim, em Vitória, desocupem o prédio. 

Na época, o laudo feito pela Defesa Civil Estadual apontou que o imóvel tinha risco de incêndio e desabamento. O ponto de venda de pescados funciona há 52 anos no mesmo edifício e melhorias ou reformas não podem ser feitas pelos comerciantes.

Laudos da Prefeitura de Vitória e da Defesa Civil Estadual divergiam sobre riscos na estrutura. Enquanto a perícia técnica estadual apontou que ela pode desabar a qualquer momento, o estudo feito pela equipe multidisciplinar da Prefeitura de Vitória descartou essa possibilidade.

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