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Crea-ES constata avarias e orienta manutenção periódica no Terminal de Itaparica

Muitos pontos estão cobertos de forma improvisada, utilizando cola e adesivo, além de rasgos de mais de 3 metros de comprimento

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
Foto: Fotos:Crea-ES/Divulgação

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES) realizou uma vistoria no Terminal de Itaparica, em Vila Velha, na manhã desta segunda-feira (19). Lá, foram encontradas avarias na membrana tensionada que cobre o local.

De acordo com o Crea, muitos pontos estão cobertos de forma improvisada, utilizando cola e adesivo. Além disso, há rasgos de mais de três metros de comprimento na estrutura. 

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"Os locais onde já haviam sido feitas manutenções, próximos dos reparos da manta, foram novamente danificados. Há uma empresa trabalhando no local. Solicitaremos ao órgão responsável uma cópia do laudo que está sendo elaborado, os nomes e as Anotações de Responsabilidade Técnica (ARTs) dos responsáveis. Vamos apurar também se houve manutenção preventiva periódica e se, por ventura, ocorreram falhas nessas manutenções”, afirmou o representante do Conselho. engenheiro civil, ambiental e de segurança do trabalho Giuliano Battisti.

A vistoria foi realizada com participação da Comissão de Infraestrutura da Assembleia Legislativa do Espírito Santo(Ales). E, de acordo com Battisti, caso a estrutura seja mantida com a membrana, o acompanhamento no terminal deverá ser diário. 

Veja imagens de como está a lona do terminal:

Fotos:Crea-ES/Divulgação
Fotos:Crea-ES/Divulgação
Fotos:Crea-ES/Divulgação
Fotos:Crea-ES/Divulgação
“Nosso parecer preliminar é de que se for mantida essa estrutura, com esse tipo de membrana, será necessário adotar um sistema de acompanhamento diário do local, que passa diuturnamente por variações térmicas importantes, sofrendo impactos diretas do sol, da chuva e de fortes ventos”, concluiu.

De acordo com o presidente do Crea-ES, engenheiro Jorge Silva, os problemas no terminal já persistem desde 2021 e neste período houve, pelo menos, três episódios de rompimento das estruturas. 

“Em todos esses momentos, o Crea-ES fiscalizou, vistoriou e orientou os responsáveis para a necessidade de uma solução definitiva visando a segurança dos frequentadores do espaço. No entanto, nos primeiros dois meses de 2024, a estrutura voltou a ceder por causa das chuvas, rompendo e provocando vazamentos e alagamentos no piso”, disse.

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