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Próximo governo deve manter Ministério da Segurança, defende Jungmann

Redação Folha Vitória

O ministro da Segurança Pública Raul Jungmann defendeu uma coalizão para evitar o êxito de propostas "populistas e autoritárias" sobre segurança pública. Ele voltou a dizer que vai conversar com governadores e prefeitos, empresários, representantes de igrejas, instituições, partidos e sindicatos para pedir apoio ao tema. "Essa é luta que diz respeito a todos", defendeu durante debate no Senado Federal.

Jungmann afirmou que, por causa da crise na segurança, a "população fica refém e indefesa frente a propostas populistas e autoritárias". "Nós temos compromisso de não permitir que venhamos a ter regressão autoritária nesse País. Estou dizendo que essa situação de anomia nos ameaça porque propostas populistas podem ter apelo, viabilidade, o que seria desastre para esse país. Por isso precisamos de coalizão."

Ele considera que a crise da segurança "amadureceu" e vai permitir mudanças que não seriam aceitas no passado. "Hoje a sociedade não pode caminhar, porque se tornou incontornável a insegurança que vivemos. Precisamos de coragem para enfrentar aquilo que no passado não seria possível. Essa crise é madura e transversal, todas as classes, todas as regiões a vivem."

O ministro voltou a falar também que o ministério extraordinário da segurança "não tem volta". "Com a realidade da crise que vivemos duvido que quem quer que venha a governar não mantenha o ministério. Essa é questão democrática e esse é um ministério de Estado."

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