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Concursos da Polícia Civil vão reforçar efetivo, mas ainda estão aquém do necessário

Delegado chefe da PC e sindicato dizem que número de vagas ofertadas vai amenizar o déficit da instituição, mas ainda não chegará ao número ideal

Marlon Max

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução/TV Vitória

Com déficit de 20% no quadro geral de delegados da Polícia Civil do Espírito Santo, o edital com 33 vagas divulgado nesta semana, não será suficiente para reparar o quadro de delegados em todo o Estado.

De acordo com o delegado geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda, o concurso representa uma melhoria significativa para a PC, mas reconhece que apesar do total de vagas ofertadas no edital, a demanda permanece maior do que o número de delegados em atuação.

Além do déficit de delegados, também há a necessidade de investigadores, que passam pela primeira prova neste domingo (24). Serão chamados novos 173 agentes.

Apesar do déficit não ser reparado por completo, o delegado geral da Polícia Civil garante que todos os aprovados no concurso serão nomeados para as vagas. 

“O concurso segue um cronograma e, se o candidato não tive nenhum problema e cumprir devidamente todas as etapas, eles serão imediatamente nomeados”, explica.

Em assembleia realizada na manhã desta sexta-feira (22) na chefatura da Polícia Civil, em Vitória, o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado do Espírito Santo (SINDEPES), exige melhoria salarial para a categoria, além da reposição no quadro de delegados.

Segundo o delegado Rodolfo Laterza, presidente do sindicato dos delegados, o concurso divulgado pela Polícia Civil representa apenas uma das pautas da categoria, para ele, o edital deveria ofertar pelo menos 40 vagas para delegado.

“O governo eleito disse que iria valorizar o profissional da segurança pública, e a categoria está cansada da postura austera do estado. A gente precisa que todos os aprovados no concurso sejam convocados de imediato”

De acordo com o Delegado Laterza, a assembleia desta sexta-feira é a primeira de uma série de manifestações que está programado. Um ato para o dia 8 de abril está previsto para acontecer na Assembleia Legislativa do Espírito Santo. 

"Se as nossas mobilizações avançarem, e a gente não tiver respostas para as pautas, vamos ter uma crise de governabilidade muito ruim", completou. 

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