Coronavírus: ministro da Educação recomenda que instituições de ensino tenham planos de contingência
O titular da Educação tuitou que "não há razão alguma para pânico", mas que a pasta orienta instituições de ensino a se planejarem para "medidas emergenciais pontuais"
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, divulgou em sua conta no Twitter um vídeo no qual apresenta conselhos para gestores educacionais lidarem com uma eventual situação de alastramento do coronavírus no Brasil. No vídeo, ele recomenda que instituições de ensino trabalhem com planos de contingência. O ministro sugeriu ainda aulas remotas, pela internet, como forma de evitar aglomerações.
"Quando eu saio de casa, eu torço para não bater o carro, mas eu ponho o cinto de segurança. Caso haja um acidente, os danos vão ser mínimos. Por parte do Ministério da Educação, nós já estamos nos preparando, sempre orientados pelo Ministério da Saúde para, caso venha acontecer qualquer coisa, os danos sejam os menores possíveis", disse.
Além do vídeo, o titular da Educação tuitou que "não há razão alguma para pânico", mas que a pasta orienta instituições de ensino a se planejarem para "medidas emergenciais pontuais".
O ministro disse que espera dos gestores "flexibilidade de adaptar e mandar sugestões" e colocou a pasta à disposição para medidas burocráticas que ajudem caso mudanças sejam necessárias. "Da nossa parte, podemos mudar férias, adaptar. Pensem num plano de contingência."
Weintraub sugeriu que aulas presenciais deem lugar para recursos digitais - "você manda as aulas para os alunos, disponibiliza e-mail, YouTube, Skype" - e o cancelamento de reuniões, simpósios e seminários.