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ES é o 3º entre Estados que mais implementaram ações para comunidade LGBTQIA+

O Espírito Santo aparece atrás somente do Rio de Janeiro e do Mato Grosso do Sul

Foto: NancyDowd/ Pixabay

O Espírito Santo é destaque no ranking de políticas públicas voltadas para população LGBTQIA+. Um levantamento inédito feito pela Aliança Nacional LGBTI+ mostra que, na comparação entre os outros 26 Estados e o Distrito Federal, o Espírito Santo ficou em terceiro lugar na adoção de políticas para promoção do grupo.

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Os dados são de 2022 e foram colhidos por meio da Lei de Acesso à Informação. A pesquisa levou em consideração a existência de órgãos ligados aos governos estaduais, conselhos e programas voltados para essa população. 

Lidera o ranking o Rio de Janeiro. Em segundo lugar, aparece o Mato Grosso do Sul. Na última posição está Rondônia. Em 19 Estados, segundo o levantamento, não há nenhum plano.

"Quisemos levantar, em um primeiro momento, as políticas matriz, as que vão justamente organizar as ações voltadas para combater a discriminação e trabalhar os direitos", explicou o coordenador do Programa Atenas, Cláudio Nascimento.

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O destaque do Estado foi para o Conselho Estadual LGBT+, que atingiu a nota máxima no ranking. O presidente do conselho, João Lucas Côrtes, destacou que o resultado alcançado só foi possível graças ao trabalho em equipe.

"Desde a formação, em 2015, até o momento, tivemos pessoas que fizemos um trabalho, um monitoramento, garantiram reuniões, fizeram ações junto às secretarias e a sociedade civil. O Conselho recebeu esse reconhecimento do legado das pessoas que passaram por aqui", disse.

A Secretaria Estadual de Direitos Humanos conta com a gerência de políticas de diversidade sexual e gênero para ampliar o debate e as ações pelas regiões capixabas.

"Com a gerência, fomos nos aproximando dos movimentos sociais e tirando a política que ficava restrita a Grande Vitória e levamos ao interior. Isso foi extremamente importante para que, junto com a sociedade civil, a gente fizesse o Plano Estadual de Políticas LGBTQIA+", pontuou a secretária de Estado, Nara Borgo. 

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Apesar do reconhecimento, o presidente do Conselho aponta que as políticas já existentes precisam ser postas em prática em diversas áreas pelo poder público.

"Somos também família, somos também trabalho, somos estudantes, somos pessoas que queremos viver em sociedade e com a sociedade de forma respeitosa", finalizou.

*Com informações do repórter Rodrigo Schereder, da TV Vitória/Record TV.

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