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PM diz que policial que faz vídeos de humor foi punido por não seguir código de ética

A corporação destaca que o militar foi submetido ao processo no qual lhe foram assegurados os direitos constitucionais de ampla defesa e contraditório

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
Foto: Instagram/Casal Policial

A Polícia Militar do Espírito Santo (PMES) se pronunciou nesta segunda-feira (13), após a polêmica envolvendo o militar capixaba, Thiago Garrocho. O profissional afirma que estava sendo punido pela corporação, em função de vídeos de humor e entretenimento produzidos por ele, em conjunto com sua esposa, que também é policial.

Entretanto, por meio de nota, a Polícia Militar afirma que o militar não recebeu a penalidade pelo fato de postar vídeos em redes sociais. "Mas, por postar vídeos em desacordo com as normativas do Código de Ética e Disciplina a qual todos os policiais militares estão subordinados", destaca a nota. 

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A corporação também afirma que, a partir do fato, o militar foi submetido a um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), no qual lhe foram assegurados os direitos constitucionais de ampla defesa e contraditório. 

"Tal processo foi submetido ao Conselho de Ética da Instituição, que emitiu um parecer com o entendimento de que o soldado foi culpado das referidas acusações e passou a cumprir, a partir de hoje (13), as punições disciplinares a ele impostas", ressalta o texto. 

Começando a valer a partir desta segunda-feira (13), a punição, aplicada pelo Conselho de Ética do Batalhão da PM em Guarapari, impede Thiago de receber seu salário integral, hoje avaliado em R$ 3.800,00, bem como honrarias e medalhas durante o período em que estiver afastado.

Policial se pronunciou sobre a situação

Assim como no relato feito em suas redes, Thiago afirmou à reportagem do Folha Vitória, na tarde de domingo (12), ter ficado surpreso e decepcionado com a decisão da PM.

"Tenho me sentido muito triste e desapontado, meus vídeos têm o intuito de humanizar a farda e mostrar que o policial é um ser humano; antes de entrar na PM, eu era um cidadão comum. Fico triste em tentar mostrar outro lado do policial e ainda ser punido pela polícia", disse.

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