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Atividades orientam sobre a conscientização do autismo em escolas de Cachoeiro

O azul, cor que simboliza mundialmente a campanha, estará na camisa dos funcionários e em fitas no pulso das crianças, de creche e pré-escola de Cachoeiro

A divulgação da campanha de conscientização ajuda as famílias a identificar sinais de autismo, que surgem gradativamente Foto: ​Divulgação/Prefeitura

O domingo (2) marca o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, e para celebrar a data, estudantes de Cachoeiro participam de uma série de atividades estimuladas pela prefeitura, na próxima semana, que destacam a importância da inclusão escolar.

No bairro Basiléia, na segunda-feira (3), quem for levar as crianças à escola municipal Maria Tereza Brandão de Mello será abordado pela equipe de professores e receberá, no portão, panfleto sobre o autismo.

A cor que simboliza mundialmente a campanha de conscientização, o azul, estará na camisa dos funcionários e em fitas no pulso das crianças, de creche e pré-escola. 

Na sala de recursos multifuncionais, onde alunos com deficiência recebem atendimento especializado, já está fixado um painel com curiosidades sobre o tema, e o local receberá, nesse dia, atividades orientadas pela equipe. Um dos objetivos da divulgação é ajudar a família a identificar sinais de autismo.

Os sinais surgem gradualmente e podem se alternar de acordo com o estágio do distúrbio, caracterizado pelo aumento de comportamentos repetitivos e restritos e pelo comprometimento da interação e da comunicação.

Durante a última semana, foram mobilizados cerca de 1.000 alunos da escola municipal Professor Pedro Estellita Herkenhoff, do bairro Waldir Furtado Amorim (BNH de Baixo). Os professores desenvolveram ações interdisciplinares iniciadas em sala de aula, com o lema “Na minha escola todo mundo é igual”. O desenvolvimento teve parceria do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid).

As turmas do 2º ao 9º ano criaram panfletos, paródias, poemas e cartuns, participaram de caminhada temática nas proximidades da escola e assistiram a vídeos sobre o autismo. Nas ruas do bairro, os moradores foram abordados e, durante bate-papo com os estudantes, receberam panfletos.

“De modo geral, qualquer ambiente escolar convive, diariamente, com desafios e peculiaridades que envolvem o indivíduo. A gente aprende com essa convivência. Compreendemos a necessidade de valorizar as qualidades de cada um, reconhecendo as próprias dificuldades e se solidarizando com as dos outros”, ressalta a gestora do Pedro Estellita, Zilda Mara Mota.

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