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Ministros das Relações Exteriores do G-7 divergem sobre Oriente Médio

Ministros das Relações Exteriores do G-7 (grupo dos países mais ricos do mundo) revelaram significativas divergências sobre o Oriente Médio, no encerramento de uma reunião de dois dias na França. As autoridades dos Estados Unidos, França, Canadá, Japão, Alemanha, Itália e Reino Unido concluíram o encontro emitindo compromissos conjuntos moderadamente redigidos em uma série de questões, mas não abordam questões relevantes com relação à região.

A declaração proposta cita o combate ao cibercrime, um papel maior a ser dado às mulheres na manutenção da paz e um engajamento na conturbada região africana do Sahel na África para combater o tráfico de drogas e de imigrantes.

Uma autoridade da União Europeia lamentou que a "declaração conjunta" dos diplomatas tinha o que considerava ser vários omissões gritantes, incluindo "nenhuma referência a uma solução de dois Estados" no conflito israelense-palestino e "nenhuma menção" à Resolução do Conselho de Segurança da ONU em favor do acordo nuclear com o Irã. A autoridade falou sob condição de anonimato porque não foi autorizada a falar antes do anúncio formal do documento.

O desacordo sobre a declaração pode indicar um cenário para potenciais tensões na cúpula do G-7, marcada para os dias 25 e 27 de agosto. Em junho passado, o presidente dos EUA, Donald Trump, agitou a reunião do G-7 no Canadá, concordando inicialmente com uma declaração do grupo sobre o comércio, para depois retirar o apoio a ela.

Fonte: Associated Press

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