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Governo do ES orienta cidades a instalarem usinas de gás para que não falte oxigênio em hospitais

O secretário estadual de Saúde, Nésio Fernandes, informou que não há risco de desabastecimento nos hospitais estaduais, mas demonstrou preocupação com a situação das unidades de saúde municipais

Foto: Divulgação/Sejusc

O secretário de Saúde do Espírito Santo, Nésio Fernandes, garantiu que não há, no momento, risco de colapso nos hospitais estaduais em função do desabastecimento de gases hospitalares e oxigênio para o tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus. A informação foi divulgada durante uma coletiva de imprensa, na tarde desta sexta-feira (16).

Segundo o secretário, a disponibilidade desses recursos foi possível graças a uma série de medidas adotadas pelo governo do Estado. No entanto, Nésio Fernandes disse que, ainda no mês passado, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) alertou aos municípios capixabas sobre a importância de adotar providências para garantir o devido abastecimento de oxigênio nas suas unidades assistenciais.

"Hoje de manhã reforcei aos secretários municipais da Saúde a necessidade de que muitos municípios, principalmente do interior, municípios pequenos, adotem a estratégia de instalar usinas de gases medicinais, porque as empresas fornecedoras podem ter, em situação de competição e abastecimento de diversos clientes, uma dificuldade grande em abastecer municípios menores. Por isso, é importante que os mesmos tenham uma autonomia na capacidade de armazenamento e produção dos gases hospitalares, de modo que não sejam afetados em tempos de crise", ressaltou o secretário.

Na semana passada, o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) apresentou um relatório que aponta que cinco municípios capixabas informaram ao conselho que apresentam risco de desabastecimento de oxigênio na rede hospitalar, nos próximos dias. As cidades são: Águia Branca, Conceição da Barra, Ibiraçu, Rio Novo do Sul e São Gabriel da Palha.

Em contato com a reportagem do jornal online Folha Vitória, nesta sexta-feira, a assessoria de comunicação do Conasems informou que, por ser da semana passada, o relatório está desatualizado. No entanto, segundo o conselho, ainda não há previsão para a divulgação de um novo relatório.


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