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Mesmo com vacinação de professores, aula presencial segue sem prazo de retorno no ES

Secretário de Estado da Educação, Vitor de Angelo, afirmou que ainda valem as medidas que mantém escolas fechadas em cidades de riscos alto e extremo

Foto: Reprodução TV Vitória

Mesmo com início da vacinação dos professores e profissionais da Educação iniciada simbolicamente no Palácio Anchieta nesta quinta-feira (15) e programada para iniciar na próxima semana, o secretário de Estado da Educação (Sedu), Vitor de Angelo, descartou retorno de aulas presenciais. Por enquanto, a Sedu seguirá as determinações que classificam as cidades a partir do mapa de risco de contágio para a covid-19. 

"Estamos discutindo com o Ministério Público medidas adicionais que podem ser tomadas nas cidades de risco alto. No risco extremo, que é a realidade de muitos municípios capixabas ainda hoje, a escola permanece fechada mas sempre com ensino remoto", apontou, durante entrevista nesta quinta-feira (15) ao programa Fala Espírito Santo, da TV Vitória.

Pelo mapa de risco, escolas estão abertas somente em municípios classificados como transmissão moderada do coronavírus. Atualmente nesta categoria, Ibitirama e Conceição da Barra podem ter atividades presenciais. As outras 76 cidades, em risco alto ou extremo, mantêm os colégios fechados. 

O secretário prefere aguardar os resultados dos efeitos do isolamento social e demais medidas recomendadas pelo Estado em 15 dias, mas disse que tão logo o risco diminua poderá existir uma flexibilização para a reabertura das escolas.

"Nós temos informações dentro do Governo de Estado, de que as medidas qualificadas tomadas pelo governador Casagrande, especialmente a quarentena, já surtiram um efeito positivo que devem se refletir nas próximas semanas, talvez duas semanas, no mapa de risco. Como o mapa de risco é a nossa referência para abrir e fechar unidades escolares, tão logo o risco diminua, a gente poderá seguir os mesmos critérios que nos permitiram abrir em outubro e abrir no início deste ano as escolas", apontou. 

Na entrevista, ele também detalhou a ordem da imunização dos profissionais das escolas. A prioridade será a educação básica primeiro, alcançando o ensino infantil, fundamental e médio. Em seguida, será a vez do ensino superior. 

"Primeiro vamos começar com os professores em sala de aula e depois pelos demais profissionais como diretor, pedagogo, vigilante, merendeira, auxiliar de serviço geral, bibliotecário, enfim, todo mundo que atua no ambiente da escola. E por idade: começando pelos mais velhos e depois descendo até os mais novos", detalhou. Pelos cálculos da Sedu, serão contemplados 42 mil profissionais no total reunindo as redes pública e privada.

Discussão no Congresso

A necessidade de crianças e adolescentes voltarem a frequentar e compartilhar as lições e conteúdos em salas de aula levou alguns Estados da federação a incluírem a Educação como atividade essencial. 

A discussão chegou ao Congresso. A Câmara dos Deputados, em Brasília, aprovou na última terça-feira (13) a urgência para votação de um projeto que reconhece a educação, em formato presencial, como serviço essencial, inclusive durante enfrentamento da pandemia. Com a aprovação da urgência, a proposta terá tramitação acelerada. Poderá ser aprovada diretamente no plenário, sem precisar passar pelas comissões.






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