VACINAÇÃO NO ESPÍRITO SANTO

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Municípios do ES relatam menos vacinas em frascos da Coronavac

No início de março, a Anvisa autorizou a mudança do volume do frasco da vacina produzida pelo Instituto Butantan, passando de 6,2 ml para 5,7 ml

Foto: sesa

O Espírito Santo está recebendo frascos de vacinas contra a covid-19, produzidas pelo Instituto Butantan, com menores quantidades do imunizante. A situação foi relatada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), que informou que alguns municípios capixabas observaram uma quantidade menor nos últimos frascos da Coronavac.

No início de março, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a mudança do volume do frasco da vacina produzida pelo Butantan, passando de 6,2 ml para 5,7 ml. A decisão foi motivada por um pedido do próprio instituto, para evitar desperdício.

Cada frasco da vacina continua contendo dez doses, conforme aprovado na autorização de uso emergencial emitida pela Anvisa e na bula da vacina. A mudança foi solicitada porque o instituto identificou que, em vez das dez doses previstas, com o volume atual é possível tirar 11 ou até mesmo 12 doses, situação esta detectada em 92,8% dos lotes.

De acordo com a Sesa, na última sexta-feira (09), a equipe do Programa Estadual de Imunizações, juntamente com a Vigilância Sanitária Estadual, fez uma reunião com os municípios, orientando os mesmos a realizarem uma Notificação Queixa Técnica no site Notivisa, da Anvisa.

A Sesa ressaltou ainda que as seringas disponíveis no mercado brasileiro ocasionam uma perda técnica no canhão das mesmas e que, por esse motivo, faz-se necessário um volume adicional no frasco. Para não ocorrer isso, cada frasco de 10 doses, além dos 5 ml, deveria ter em torno de 1 ml para evitar essa situação, devido à variedade de seringas no mercado, ou seja, em torno de 6 ml. 

A secretaria disse ainda que de nada adiantará o Instituto Butantan colocar em bula que deve ser utilizada seringa de alta performance, pois não haverá disponibilidade no mercado do quantitativo necessário. Ainda segundo a Sesa, os profissionais que atuam na vacinação foram capacitados e, antes da mudança, eram os mesmos técnicos preparando as vacinas sem nenhum problema relatado.

*Com informações da Agência Brasil

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