VACINAÇÃO NO ESPÍRITO SANTO

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Vinte e seis cidades do ES estão sem vacina para aplicação da segunda dose da Coronavac

Por causa da quantidade insuficiente para a segunda dosagem, o governo do Espírito Santo solicitou ao Ministério da Saúde o envio de doses complementares da Coronavac, para dar continuidade à imunização no estado

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Devido à baixa quantidade de doses da vacina Coronavac enviada para o Espírito Santo, 26 cidades capixabas já estão sem imunizantes para a aplicação da segunda dosagem na população. A informação foi divulgada na noite desta terça-feira (27) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

Segundo a Sesa estão sem vacinas para a aplicação da segunda dose da Coronavac os seguintes municípios: Afonso Cláudio, Águia Branca, Alegre, Anchieta, Apiacá, Aracruz, Barra de São Francisco, Bom Jesus do Norte, Conceição do Castelo, Dores do Rio Preto, Ecoporanga, Iconha, Irupi, Iúna, Jerônimo Monteiro, Laranja da Terra, Mantenópolis, Marataízes, Marechal Floriano, Pancas, Ponto Belo, São José do Calçado, São Mateus, Viana, Vila Pavão e Vila Valério.

Ainda de acordo com a Secretaria da Saúde, uma coluna informando a atualização da segunda dosagem na população será inserida na tabela de distribuição das doses, no Painel de Vacinação da Sesa.

Pedido ao Ministério da Saúde

Por causa da quantidade insuficiente de vacinas para a segunda dosagem, o governo do Espírito Santo solicitou ao Ministério da Saúde o envio de doses complementares, para dar continuidade à imunização no estado. No entanto, até o momento o Ministério da Saúde não informou se há a possibilidade do envio dessas doses extras.

A falta de doses da Coronavac para a aplicação da segunda dosagem na população que já recebeu a primeira se tornou um problema desde a semana passada, quando o Espírito Santo recebeu um carregamento da vacina muito menor do que o habitual. O governo do Estado vinha cumprindo uma determinação do Ministério da Saúde de usar todas as vacinas recebidas na aplicação da primeira dose.

"O Ministério da Saúde, em determinadas remessas, definiu que todas as remessas da Coronavac deveriam ser utilizadas como aplicação de primeira dose, e com o compromisso da remessa da segunda dose correspondente", destacou o subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, durante coletiva de imprensa na tarde de segunda-feira (26).

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Durante uma audiência pública no Senado Federal, também na segunda-feira, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, comentou sobre as dificuldades na vacinação da segunda dose com a Coronavac. 

"Há uma dificuldade com essa segunda dose. E como nesta semana não temos previsão de chegada de vacina do Butantan, só daqui a cerca de dez dias, nós vamos emitir uma nota técnica acerca desse tema. Inclusive, na minha cidade, João Pessoa, se judicializou e se foi entregue essas doses de Coronavac por judicialização. Só que se todos judicializarem, não tem dose para todo mundo. Não é a judicialização que vai resolver esse problema. O que se resolve isso são políticas públicas efetivas", afirmou.

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