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Fundação BB investe R$ 130 mi para construção de cisternas no semiárido

Redação Folha Vitória

Brasília - A Fundação Banco do Brasil investiu R$ 130 milhões para a construção de 12 mil cisternas em oito Estados nordestinos e em Minas Gerais. Ao todo, 60 mil pessoas, de 121 municípios atingidos pela seca, foram beneficiadas com a instalação dos reservatórios de água das chuvas para o consumo das famílias e para a produção de alimentos e criação de pequenos animais em propriedades de agricultores familiares do semiárido.

Cada uma das cisternas tem capacidade de armazenamento de até 52 mil litros de água e custa R$ 10 mil. A maior parte do investimento total aplicado pela fundação foi com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Entre 2012 e 2014, a Fundação Banco do Brasil construiu 80 mil cisternas nesses mesmos Estados, com custo total de R$ 180 milhões. No entanto, nessa primeira fase, os reservatórios armazenavam 16 mil litros (R$ 2,5 mil cada cisterna) e tinha o objetivo de suprir o consumo de água para beber. A fundação calcula que a tecnologia social tenha beneficiado 300 mil pessoas em 133 cidades.

As cisternas são feitas a partir de um calçadão inclinado de cimento de 200 metros quadrados construído sobre o solo. A água da chuva é recolhida para irrigar a produção de alimentos e o calçadão ainda serve para secagem de alguns grãos como feijão e milho.

O projeto está incluído no programa do governo federal Água Para Todos, que já construiu 1 milhão de cisternas. A construção da cisterna nesse modelo foi certificada pela Fundação Banco do Brasil como tecnologia social, uma solução regional para o problema da seca.

Prêmio

A fundação recebe até o fim deste mês inscrições para a oitava edição do concurso que premia com R$ 600 mil projetos desse tipo que visam solucionar questões relativas não só à falta de água, mas também educação, energia, geração de renda, habitação, meio ambiente e saúde.

Podem se inscrever as instituições sem fins lucrativos, legalmente constituídas no Brasil, de direito público ou privado, como cooperativas, organizações não governamentais (ONGs), prefeituras, associações, fundações, institutos de pesquisa, universidades.

A 8ª edição do prêmio distribuirá R$ 600 mil em premiação total, sendo R$ 50 mil para as iniciativas vencedoras em cada uma das seis categorias, e mais R$ 25 mil para cada uma das outras duas finalistas de cada categoria.

Os projetos inscritos passam por um processo de triagem que inclui as fases de certificação, seleção das finalistas, julgamento das vencedoras e premiação, observados os critérios e parâmetros estabelecidos no regulamento.

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