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Novo presidente do Incaper defende conservação para vencer a crise hídrica

Marcelo Suzart de Almeida comentou sobre o projeto de metodologias de microbacias hidrográficas que inclui a conservação de matas e nascentes para aumentar a produção de água

Marcelo Suzart de Almeida, novo presidente do Incaper Foto: Divulgação

Após atuar por um ano como subsecretário na Secretaria de Estado a Agricultura, Aquicultura, Abastecimento e Pesca (Seag), Marcelo Suzart de Almeida foi apresentado como o novo presidente do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) nesta segunda-feira (9).

Formado em Agronomia, Almeida deve criar um programa com ênfase no desenvolvimento sustentável da agropecuária capixaba, utilizando as metodologias de microbacias hidrográficas como unidades de planejamento, intervenção, monitoramento e avaliação. 

O presidente explicou melhor  o projeto. "Cada microbacia tem uma característica. Temos regiões onde a pecuária é principal, outra café, outra fruticultura e outras misturam as culturas. "Toda ação de desenvolvimento da produção terá que ser atrelada à ação do produtor de conservação, seja de repor matas ciliares, implantar curvas de nível ou preservar nascentes", exemplificou.

Para ele, esse comportamento tende a ser maximizado com o passar do tempo. "Vamos contagiar todos os produtores daquela microbacia, porque quando verem o sucesso daqueles que adotaram a produção sustentável, tambem vão fazer. Aí o resultado será potencializado, diferentemente de uma assistência técnica pontual", disse.

Ainda segundo o novo presidente do Incaper, o produtor não está preparado para enfrentar a crise hídrica que assola, há três anos, o Espírito Santo. "Por isso o foco nas microbacias. Quando vier o problema ele terá conservado para aumentar a produção de água, terá feito plantio em curvas de nível para diminuir a velocidade da água em suas propriedades e isso tudo irá mudar as condições de produção para melhor", afirmou.

Outras duas ações que o novo presidente destacou como parte das expectativas para 2016 e os anos posteriores é investir em sustentabilidade econômica do produtor rural, a partir da Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), com ênfase em gestão e dar um novo salto na pesquisa com o a criação e implantação de um programa de pós-graduação. 

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