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Número de cirurgias bariátricas feitas pelo SUS aumenta 108% em três anos no ES

De acordo com o Ministério da Saúde, em 2016 foram realizados 596 cirurgias no Estado, o que corresponde a 108% superior ao ano de 2013, quando foram feitos 286 procedimentos

Para ser submetido à cirurgia é preciso apresentar IMC maior que 50kg/m² Foto: ​Divulgação

O número de cirurgias bariátricas realizadas por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) no Espírito Santo cresceu mais de 100% em relação aos últimos três últimos anos. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2016 foram realizados 596 cirurgias no Estado, o que corresponde a 108% superior ao ano de 2013 (286). No Brasil, o total de 8.821 procedimentos cirúrgicos em 2016 e 6.801 em 2013. 

As cirurgias bariátricas e reparadoras pelo SUS são recomendadas a todos os cidadãos maiores de 16 anos diagnosticados com obesidade grave. Para ser submetido à cirurgia o paciente precisa apresentar Índice de Massa Corpórea (IMC) maior que 50kg/m², IMC maior que 40 Kg/m², quando não há sucesso no tratamento clínico ao longo de dois ano; e IMC superior a 35 Kg/m², quando associado a comorbidades (diabetes, hipertensão arterial sistêmica, dislipidemias, entre outros) e não há resultado positivo no tratamento clínico.

A realização depende de avaliações médica, que incluem dieta e recomendações clínicas para a redução do peso sem a intervenção cirúrgica, além de exames preparatórios e orientações psicológica e nutricional. O Ministério da Saúde esclarece que os procedimentos cirúrgicos são os últimos recursos para esses casos, permitidos apenas para pacientes que passaram por avaliação clínica e acompanhamento com equipe multidiscilplicar, por pelo menos dois anos, e enquadram-se nos critérios estabelecidos. 

Como tratamento para obesidade mórbida, o SUS oferece as cirurgias Gastrectomia com ou sem desvio duodenal, Gastroplastia com derivação intestinal, Gastroplastia vertical com banda e Gastrectomia vertical em manga (Sleeve). A indicação para uso de um recurso diagnóstico, tratamento e cirurgia é sempre de competência do médico assistente, conforme protocolos de tratamento fundamentados.

Recentemente também foi incorporada a técnica da gastroplastia videolapariscópica, que é menos invasiva e possibilita a perda de peso tanto por uma diminuição do tamanho do estômago, quanto por uma diminuição da superfície intestinal. 

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