Paralisação dos caminhoneiros

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Comércio capixaba deixa de faturar R$ 20 milhões por dia com a greve dos caminhoneiros

Mesmo após o pronunciamento do presidente Michel Temer, no último domingo (27), os caminhoneiros disseram que não vão finalizar a greve no Estado

Comerciantes capixabas sofrem com os impactos ocasionados pela greve dos caminhoneiros iniciada no último dia 21. Estimativa da Fecomércio-ES aponta que a queda no volume de vendas chegou a 60% em todo o Espírito Santo na primeira semana. Em números, o setor está deixando de faturar em torno de R$ 20 milhões por dia no Estado

Ainda segundo a Fecomércio, à menor movimentação de pessoas não é só pela questão da mobilidade, mas também pela insegurança gerada em um ambiente de incertezas, o que leva o consumidor a investir apenas na compra do necessário. 

Além disso, os impactos da greve também atingem o  vendedor, que ganha comissões, e o governo, que deixa de arrecadar impostos.

O primeiro segmento a ser impactado pela greve foi o de produtos perecíveis,  como laticínios e vegetais. Inclusive com o registro de desabastecimento em algumas regiões do Estado. 

Outro impacto negativo para o comércio é que a manifestação dos caminhoneiros ocorre às vésperas do Dia dos Namorados, considerada a terceira data comemorativa mais importante para as vendas do segmento.

Paralisação

Mesmo após o pronunciamento do presidente Michel Temer, no último domingo (27), os caminhoneiros disseram que não vão finalizar a greve no Estado. Segundo eles, todos os pedidos não foram atendidos e por isso eles vão continuar com as manifestações.

De acordo com o Governo do Espírito Santo, há 1.646 veículos parados em 29 pontos de manifestação nas rodovias federais e estaduais capixabas. Foram constatados também a presença de 1.605 manifestantes e não há interdição de vias.


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