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'Se a greve acabar, conseguimos abastecimento de alguns produtos em até 36 horas', diz Acaps

O superintendente falou também sobre a alta no valor de alguns produtos nos estabelecimentos

A paralisação dos caminhoneiros chegou ao 10º dia nesta quarta-feira (30) e, nos supermercados da Grande Vitória, onde o problema maior era a falta de produtos, a situação começa a se normalizar. Segundo o superintendente da Associação Capixaba de Supermercados (Acaps), Hélio Hoffmann Schneider, alguns estabelecimentos foram abastecidos na última terça (29), mas o cenário ainda é crítico nos municípios do interior.

"Ontem [terça-feira] nós conseguimos abastecer algumas coisas. O problema mais crítico é em Linhares, São Mateus, Colatina e Cachoeiro de Itapemirim. Aqui na Grande Vitória, nós estamos com problemas pontuais, mas até o momento estamos conseguindo resolver para não deixar o consumidor totalmente vulnerável. Pode ser que alguma loja tenha falta de produto, mas em outras é possível encontrar. Então, não há motivo para se preocupar", afirmou Hélio.

Sobre a alta no valor de alguns produtos nos supermercados, o superintendente explica que, devido aos pontos de bloqueio nas rodovias federais, muitos estão buscando vias alternativas até com o dobro do percusso.

"Está sendo uma logística muito difícil, com operação muitas vezes bem cara. Para chegar até a loja, eles estão procurando vias alternativas, muitas vezes com o dobro do percurso. O próprio fornecedor, infelizmente, vai ter que repassar com um valor mais elevado. Mas acredito que são problemas passageiros e assim que normalizar a situação, esse tipo de mercadoria volta às prateleiras com o preço normal", acrescentou.

Caso a paralisação seja encerrada, o prazo para que o abastecimento de alguns seja normalizado, segundo ele, é de no máximo 36 horas.

"Se essa paralisação cessar, já conseguimos abastecimento de alguns produtos no prazo entre 24 e 36 horas. O mais importante é que cesse de uma vez essa situação. Por enquanto, não temos dados concretos, mas sabemos que o prejuízo maior é com os produtores e isso que é lastimável, concluiu. 

Ceasa
Nas Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa), em Cariacica, o ritmo de trabalho continua crescente. Na manhã da última terça-feira (29), entraram 201 caminhões com hortaliças, frutas e legumes de procedência capixaba, para abastecer estabelecimentos do Espírito Santo. O fluxo de produtores no local está 70% do habitual.

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