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Desempregada, capixaba tem auxílio emergencial negado por ser 'presidente da República'

Ela deu entrada no benefício no dia 07 de abril. Passados 20 dias, ela consultou o solicitação e viu que o pedido não havia sido aprovado

Foto: TV Vitória

Uma moradora do bairro Terra Vermelha, em Vila Velha, descobriu que é "presidente da República". A mulher foi surpreendida após ter o auxílio emergencial do governo negado. Agora, ele busca corrigir o erro para conseguir o acesso ao benefício.

De acordo com a Carteira de Trabalho Digital, Adeyula Dias Barbosa Rodrigues, de 31 anos, exerce o cargo presidente do Brasil. Ela deu entrada no auxílio emergencial nesse momento de pandemia, no dia 07 de abril. Passados 20 dias, ela consultou o solicitação e viu que o pedido havia sido negado.

Para a surpresa dela, o motivo é que ela aparece no sistema com o cargo mais importante do país. “Na minha ocupação, que deveria ser cuidadora escolar, está presidente. Acredito que por causa deste erro meu auxílio tenha sido negado”, disse.

Na realidade, Adeyula está desempregada há nove meses. Ela é mãe de dois filhos e o marido teve o salário e benefícios cortados. “Estou recebendo ajuda da família e minha mãe também me ajuda”, relata.

A estudante trabalhou como auxiliar de secretaria pela Prefeitura de Vila Velha, no período de março de 2017 a abril de 2019. Ainda em maio do ano passado até agosto, atuou como cuidadora, pelo governo do Estado. Os dois contratos ainda constam que ela é funcionária pública. “Tentei ligar para alguns órgãos, mas eles não estão atendendo, devido a pandemia”, contou.

A Secretaria de Educação do Estado informou que o cadastro do órgão não é feito na Carteira de Trabalho, mas no próprio sistema da Sedu, e que o cargo da servidora está como cuidadora e não presidente da República. Mesmo assim, a secretaria disse que se coloca a disposição para buscar a retificação junto ao Ministério do Trabalho.

A Prefeitura de Vila Velha confirmou que Adeyula autuou no município e que o desligamento ocorreu devido ao fim do contrato, e que todas as informações, inclusive de desligamento, foram enviadas ao Ministério da Economia, de forma específica à Secretaria de Trabalho, no dia 14 de abril deste ano, cumprindo o prazo estipulado pela legislação federal.

O Ministério da Economia foi procurado pela reportagem da Rede Vitória, mas não retornou o contato até a publicação desta reportagem. A matéria será atualizada assim que houver um posicionamento.

Com informações de Waslley Leite, da TV Vitória / Record TV!

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