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Gêmeos de Colatina: bebês são diagnosticados com bronquiolite

O pai das crianças explicou que os filhos também estão com a doença da irmã Eloá. A bebê está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)

Maria Clara Leitão

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução / Instagram

Mais três bebês dos sêxtuplos de Colatina, de 7 meses, foram diagnosticados com bronquiolite nesta sexta-feira (24). O diagnóstico de Maytê, Henry e Lucca foi repassado por meio das redes sociais do pai dos gêmeos, Madgiel Costa

A pequena Eloá, irmã dos bebês, já havia sido diagnosticada com a doença. Ela está internada desde segunda-feira (20), na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Bernardo Apart, já que a saturação de oxigênio no corpo estava baixa. 

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A bronquiolite é a inflamação dos bronquíolos, localizada na parte final dos brônquios, atinge principalmente os bebês menores de dois anos e é mais comum no inverno.

Segundo o pai dos bebês, a decisão de levar Maytê, Henry e Lucca para a consulta ocorreu após começarem alguns sintomas da doença. 

"Viemos ao hospital trazer os outros nenéns. Eles começaram com tosse, secreção, nariz entupido. Resumo: todo mundo com bronquiolite”, disse. 

Ele também afirma que “é meio inevitável” que os outros não pegassem a doença da irmã Eloá. 

“É meio inevitável que os outros não pegassem, é a mesma coisa que a gripe. Quem tem gêmeos sabe. A gente não sabia que seria assim, mas um acaba passando para o outro", declarou. 

Ainda segundo Madgiel, os outros filhos estão bem. “Temos que observar caso tenham alguma piora para retornar ao hospital, mas a Eloá também está melhorando”. 

Como evitar episódios de bronquiolite aguda em casa

A prevenção é a melhor arma quando se fala em proteger os bebês de quadros agudos de bronquiolite.

Ações que parecem simples podem manter o seu filho afastado de intercorrências. Para isso, a recomendação é evitar contato com crianças e adultos resfriados, gripados, lavar as mãos e mantê-las higienizadas com álcool 70% antes de tocar os bebês.

Outro ponto muito importante é evitar aglomerações. O tabagismo passivo também acaba representando um risco para doença. Mas lembre-se: se o bebê adoecer, um pediatra deverá ser consultado. Tosse persistente, cansaço, dificuldade para respirar são sinais que merecem atenção.

Tratamentos

O fato é que, segundo informações publicadas pela Sociedade Brasileira de Pediatria, não há um tratamento específico para a bronquiolite. 

O quadro, na maioria das vezes, acaba evoluindo de maneira benigna até a cura e sem a necessidade medicamentos. Porém, em outros casos, diante da necessidade de intervenções, o tratamento é realizado em casa, com acompanhamento da febre e da respiração do paciente.

Existem ainda aqueles quadros mais graves, quando a internação é indispensável para garantir o oxigênio necessário para o bebê respirar com conforto. Isso acontece quando é identificada a baixa oxigenação no sangue. Ainda de acordo com a SBP, internações na UTI costumam ser rara, mas pode ocorrer em até 15% das crianças.

*Com informações da Sociedade Brasileira de Pediatria

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