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Chega ao Espírito Santo aparelho que permite cadeirante ficar em pé

O equipamento será utilizado por uma equipe médica da Faculdade Emescam para estudos científicos e linhas de pesquisas que medirá os impactos e as melhorias na saúde e qualidade de vida

Equipamento será utilizado pelo departamento de fisioterapia de Emescam Foto: Divulgação

Um aparelho que permite a cadeirantes a possibilidade de ficar de pé. Esse é o “Up Rose”, concebido em Minas Gerais e que chegará ao Estado na próxima segunda-feira (13). Com ele, há uma substituição do aparelho motor humano por um aparelho locomotor mecânico. 

Além de poder se locomover de pé, o paciente passa a ter uma postura ativa, com grande melhoria na qualidade de vida e estímulos para várias partes do corpo, até então dificultados pelo uso da cadeira de rodas. O tratamento consiste em adaptar o uso do equipamento nos locais de circulação do paciente: em casa, no trabalho e em seus ambientes de lazer. 

O equipamento será utilizado por uma equipe médica da Faculdade Emescam para estudos científicos e linhas de pesquisas que medirá os impactos e as melhorias na saúde e qualidade de vida das pessoas com deficiência física.

O aparelho será disponibilizado para pacientes da clínica de fisioterapia da Emescam e pacientes da Santa Casa. Segundo o diretor da instituição, Dr. Flávio Takemi Kataoka, “com essa cooperação, podemos avaliar os aspectos fisiológicos, posturais, motores e psicológicos do uso do Up Rose. Sem dúvida, ampliamos as possibilidades de tratamento e cura para esses pacientes”, explicou. 

Autodidata 

O equipamento foi criado pela mineira Rosana Antunes de Sousa, que não tinha qualquer noção médica ou científica, e o desenvolveu através de pesquisas para realizar o sonho de ver a mãe de pé novamente.
 
Tudo começou quando Rose, a mãe de Rosana, sofreu um acidente que a deixou permanentemente em uma cadeira de rodas em Belo Horizonte, Minas Gerais. Diante da notícia, a filha decidiu que não descansaria enquanto não visse a mãe de pé.
O Up Rose foi criado após anos de estudo e já foi aprovado por especialistas da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). 

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