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Socol de Venda Nova do Imigrante recebe Indicação Geográfica e reconhecimento nacional

O selo é concedido quando o local se torna conhecido ou quando determinada característica ou qualidade do produto ou serviço se deve a sua origem

Venda Nova do Imigrante pode comemorar. Depois de quase quatro anos, foi concedida a indicação geográfica (IG) ao Socol. A concessão foi publicada na Revista da Propriedade Industrial (RPI) publicada pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) nesta terça-feira (12). Agora, produtores vendanovenses da iguaria, e somente eles, podem estampar a marca de procedência de Venda Nova no produto.

No exame do pedido de registro, feito pela Associação dos Produtores de Socol de Venda Nova do Imigrante (Assocol), os relatores registram a longa caminhada realizada desde julho de 2014 até a publicação da concessão. “Verificou-se que que o pedido apresenta os elementos que comprovam ter o nome geográfico ‘Venda Nova do Imigrante’ se tornado conhecido como centro de produção de socol”, concluíram os examinadores.

Conforme a publicação, a área compreendida pela indicação geográfica é composta por Alto Bananeiras, Bananeiras, Lavrinhas, Sede, Tapera, Alto Tapera, Santo Antônio da Serra e Providência. A delimitação da área ocorreu por serem esses o locais que, conforme esclarece o Inpi, concentram descendentes de italianos que historicamente fabricam e comercializam o produto. A conclusão do Instituto é baseada nos dados informados no pedido de registro.

O que é a indicação geográfica?

A Indicação Geográfica (IG) é usada para identificar a origem de produtos ou serviços quando o local tenha se tornado conhecido ou quando determinada característica ou qualidade do produto ou serviço se deve a sua origem.
(Fonte: Inpi)

Projeto

Autor do Projeto de Lei das Agroindústrias Artesanais, o deputado federal Evair de Melo (PP-ES) celebra o reconhecimento dado ao Socol e a Venda Nova do Imigrante. Evair lembra daqueles que contribuíram nesse processo de certificação, destacando, especialmente, o gesto de Ednes José Lorenção que abriu mão da sua patente para que o socol deixasse de ser marca para virar nome de produto, genuinamente capixaba.

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